O projeto total é estimado em R$ 3 milhões e foi lançado em 28 de abril de 2016
A Vitrine Tecnológica Sustentável foi desenvolvida pelo Instituto de Zootecnia (IZ) para transferir tecnologia em pecuária de corte e recuperação de áreas degradadas, por meio do uso da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. O projeto prevê a implantação do sistema ILPF em uma área de 44 hectares que ficará dentro da Agrishow, em Ribeirão Preto até 2028.
O projeto total é estimado em R$ 3 milhões e foi lançado em 28 de abril de 2016, com o objetivo da parceria é gerar, consolidar e promover tecnologias para a produção de bovinos de corte nas fases de recria e terminação em sistemas integrados.
A expectativa é que na área sejam apresentadas oportunidades de uso eficiente do solo, considerando a recuperação de áreas degradadas ou em degradação e a renovação de áreas canavieiras.
Os pesquisadores também querem mostrar aos produtores rurais a importância de incluir culturas anuais ou de ciclo longo em áreas exclusivas para pastagem. “A inserção de soja e eucalipto nessas áreas contribuem para a produtividade animal e vegetal, melhoria das condições do solo e sustentabilidade de sistemas de produção de carne. Com o sistema ILPF o produtor também diversifica sua renda. A Vitrine Tecnológica Sustentável servirá como um modelo que possibilitará o conhecimento do agricultor das novidades da pesquisa para melhorar sua produção”, afirmou Renata Helena Branco, pesquisadora e diretora-geral do IZ.
De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, o lançamento da área, que realizará pesquisa e servirá para difusão tecnológica, é um momento histórico. “Uma das diretrizes propostas pelo governador Geraldo Alckmin é aproximar a pesquisa do setor produtivo. A realização desse projeto terá impactos efetivos na produtividade e sustentabilidade ambiental. As parcerias com o setor produtivo são fundamentais para a concretização desse projeto e temos a pretensão de achar que quem vier para ele, se dará muito bem, pois integraremos os conhecimentos das nossas instituições”, afirmou.
A expectativa é que sejam avaliados na área sistemas de sucessão de culturas que incluirão soja para a produção de grãos e milho consorciado com capim para produção de silagem, inseridas em áreas de plantio de eucalipto e mogno africano.
Os sistemas de ILPF e integração lavoura-pecuária ILP têm como vantagens a melhoria na qualidade da pastagem, o aumento do conforto animal, da conservação do solo e a diversificação da fonte de renda do produtor. O principal benefício é a recuperação de pastagem, essencial para fornecer os nutrientes necessários à alimentação animal e evitar processos de degradação, como a erosão. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo estima que 4,8 milhões de hectares de pastagens estejam em estágio mediano de degradação e outros 1,5 milhão em estágio avançado em todo o Estado de São Paulo.
O IZ iniciou, em 2015, o Programa de Produção Animal em Sistemas Integrados (Propasi) com o objetivo de desenvolver uma pecuária intensiva, com sustentabilidade ambiental e respeito ao bem-estar animal, nas unidades de Nova Odessa e Sertãozinho, interior paulista. O Programa já contempla alguns projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com o objetivo de avaliar os diversos sistemas existentes, a influência de diferentes tipos de plantios na produção de forragem, bovinos de corte e leite e os impactos no solo e nas emissões de gases de efeito estufa. Também é objeto de estudo avaliar a produção do capim-marandu e o desenvolvimento das árvores de mogno africano em cultivo exclusivo – padrões comerciais – e em sistema ILP.
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