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Veolia indica tecnologias para enfrentar escassez hídrica

Soluções podem complementar fornecimento de água e aperfeiçoar tratamento de efluentes

Diante do longo período de estiagem que atinge o estado de São Paulo desde o início do ano, cidades do interior estão adotando racionamento ou rodízio de água. Já a capital paulista enfrenta o risco iminente de racionamento, pois o Sistema Cantareira apresenta diariamente quedas em seu nível, alcançando os alarmantes 3,5% em 20/10.

Contudo, há tecnologias que podem complementar o fornecimento de água e aperfeiçoar o tratamento de efluentes. A Veolia Water Technologies, líder mundial na prestação de serviços relacionados ao tratamento de água e efluentes líquidos, indica algumas soluções disponíveis no país para amenizar o cenário atual.

– Dessalinização: amplamente aplicada nos EUA – na Flórida (Tampa) e Califórnia -, Espanha, Austrália, Oriente Médio, a dessalinização consiste em remover o sal da água do mar, tornando-a potável para o consumo humano. A principal tecnologia empregada é a de osmose reversa, na qual a água passa por sistema de membranas e o sal e as impurezas ficam retidas. “Como a cidade de São Paulo está perto do litoral, seria um complemento para o abastecimento da cidade”, explica Ruddi de Souza, Diretor da Veolia Water Technologies, especializada em soluções tecnológicas e projetos de design e construção para tratamento de água e efluentes.

– Reúso: o sistema de reúso em indústrias proporciona economia em torno de 10%. Com essa solução, em vez de a indústria utilizar água de rios, poderia tratar os efluentes municipais e os reutilizar como águas industriais, aplicadas em refrigeração, alimentação de caldeiras e água de processamento, por exemplo. Assim, a água potável seria empregada apenas para uso humano. Segundo Sidnei Curi, Diretor de Tecnologias e Processos da Veolia Water Technologies, o reúso deveria ser regra para todas as indústrias. “O exemplo mais conhecido é o projeto Aquapolo, que trata os efluentes municipais do ABC e os reutiliza nas indústrias da região.”

– Atualização dos sistemas: os sistemas empregados atualmente são convencionais. É possível atualizá-los empregando tecnologias que aumentam a sua capacidade de tratamento. “Por exemplo, num sistema convencional de lodo ativado podemos apenas inserir o MBBR. Trata-se de uma mídia que aumenta a quantia de bactérias no tanque e, consequentemente, incrementa a quantidade de efluente tratada”, explica Curi.

 

Fonte: Agrolink 

 

rsuser

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