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Vazante lenta do rio compromete o plantio de malva e juta no AM

Fibras são cultivadas na água.

Como os rios demoram para baixar, o trabalho do produtor fica mais lento.

Os agricultores do Amazonas começaram o plantio da malva e da juta. As fibras são cultivadas na água. Este ano, como os rios estão demorando para baixar, o trabalho está mais lento.

O agricultor Altair Souza chega remando ao lugar onde costumava colher a malva. No local, foi registrado grande prejuízo. A vazante mostra as muitas talas de malva e juta da produção passada completamente secas. “A alagação foi muito grande. Prejudica de todo jeito. Perde muita malva. Não tem como colher”, explica.

Nesta época do ano, a água não deveria cobrir as terras na propriedade do produtor no rio Solimões. Mas os alagamentos complicam o plantio da safra. O rio vai baixando e aparece a plantação da malva e da juta. Assim, é preciso começar o cultivo na margem do rio para aproveitar a lama depois que a água seca. Por isso, em um dos trechos do rio é impossível não atolar. O produtor, que joga as sementes, espera conseguir colher a fibra em quatro meses.

A malva plantada agora será colhida no começo de 2015. Os produtores esperam que a safra seja melhor no próximo ano. Segundo o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (IDAN), a produção de malva caiu cerca de 50%. Além da esperança na produção, os produtores aguardam uma solução para um problema antigo de armazenagem.

O único armazém da região foi destruído por um incêndio e continua desativado. Ainda é possível sentir o cheiro de queimado no local. Cerca de 700 toneladas de fibra foram destruídas pelo fogo. O incêndio aconteceu há mais de um ano, mas ainda não há lugar para armazenar a produção de juta e malva no município de Manacapuru.

A associação de produtores disse que não consegue financiamento para reconstruir o galpão porque está inadimplente com o pagamento em uma dívida de cerca de R$ 2,5 milhões.

 

Fonte: Globo Rural

rsuser

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