Após desvalorizações no mês de outubro, fechando em R$ 338,34/t no final do mês, a pior cotação do ano, o caroço de algodão se recuperou em novembro e teve sua quarta alta consecutiva na última semana, fechando a R$ 369,79/t. A resistência dos ofertantes em negociar abaixo de R$ 360,00/t acarretou queda significativa na liquidez. Aliado a isso, verificou-se fortalecimento na demanda advinda da Bahia.
Com isso, o subproduto do algodão vem conseguindo apresentar um quadro crescente e contínuo nos seus preços. Outro fator também predominante ao suporte nas cotações do caroço é a aquecida demanda pelo óleo de algodão, que após a oitava elevação semanal consecutiva está cotado a R$ 1.612,00/t e tem registrado altos volumes de negociações, dando margem para que as elevações registradas nas últimas semanas possam permanecer por mais um certo período, refletindo no valor de negócio do caroço de algodão.
As recentes publicações do Imea sobre a semeadura da soja têm dado conta de um atraso desta em relação à última safra. No dia 23/10/14, que marca o encerramento da janela ideal para quem planeja semear algodão 2ª safra, apenas 20,1% da área total havia sido semeada, enquanto no mesmo período do ano passado eram 50,6% da área.
Porém, de forma geral esse atraso pode não causar reflexos negativos na cultura do algodão, os 20,1% semeados representam 1,79 milhão de hectares, área que comporta a área total de algodão. Há casos pontuais em que o atraso na semeadura da soja afetou o cotonicultor, que acabou por optar a trabalhar apenas com o algodão safra, não efetuando a semeadura da soja. Dado a isso, percebe-se que, apesar dos percalços referentes a esse atraso na semeadura da soja, a área semeada de algodão pode não ser afetada significativamente por esse motivo, mas por outros fatores.
Fonte: Revista Produz
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