Combinado com uma primavera chuvosa, o uso excessivo de defensivos agrícolas é apontado como a causa do desaparecimento de quase 250 mil colmeias de abelhas no Rio Grande do Sul em 2014 – atingindo o impressionante percentual de 50%. O índice de mortandade considerado normal é de até 15%, o que deixou os apicultores gaúchos em alerta e diminuiu drasticamente a produção de mel do estado.
“O clima não é a única causa da mortandade. O aumento do uso de defensivos, altamente eficientes na agricultura, influencia na saúde das colmeias. A expansão de monocultivos, associada a defensivos, requer monitoramento para não comprometer a longevidade das abelhas”, explicou Aroni Sattler, professor de Apicultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em reportagem da jornalista Joana Colussi (Zero Hora).
O problema seria a presença de resíduos de neonicotinoides e fipronil, agroquímicos utilizados para o controle de insetos nas lavouras. Ao coletar o pólen de plantas com aplicação de pesticidas, as abelhas levam resíduos para dentro da colmeia – podendo afetar outros 700 indivíduos, em média.
Por: Leonardo Gottems
Fonte: Agrolink
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