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Treinamento para o combate do bicudo é realizado pela Abapa

Com o objetivo de levar mais conhecimento e eficiência nas aplicações de produtos para controle do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), por meio do Programa Fitossanitário, realizou o treinamento prático de aplicação em Ultra Baixo Volume (UBV) e Baixo Volume Oleoso (BVO), ministrado pelo doutor Marcos Vilela, nos dias de 05, 06 e 07de Abril de 2016, nas fazendas Warpol (Grupo Busato), Palmares I e Panorama (SLC Agrícola S/A). O treinamento contou com a participação de produtores, gerentes de fazenda, pilotos de aviação agrícola, agrônomos e técnicos agrícolas.

O evento faz parte das ações da Campanha Agora é Guerra, que tem como objetivo unir a cadeia produtiva para combater o bicudo-do-algodoeiro. “A Bahia declarou guerra ao bicudo, e hoje temos produtores, consultores, gerentes de fazendas, agrônomos e todos os colaboradores envolvidos. Esse é o segundo treinamento nessa área realizado pela Abapa, e faz parte do conjunto de medidas que precisamos adotar para erradicar essa praga na cultura do algodão”, disse o coordenador do Programa Fitossanitário da Abapa, Antonio Carlos Santos.

Segundo o Dr. Marcos Vilela, as aplicações em UBV e BVO são de altíssima capacidade de penetração na lavoura. “Se aplicadas corretamente, o bicudo não tem nenhuma chance de escapar das neblinas dessas aplicações, que são altamente sofisticadas e eficientes. As tecnologias de UBV e BVO, que já foram comprovadamente bem-sucedidas, de baixo custo, quantidade reduzida de aplicações e controle de bicudo perfeito. No treinamento foram passadas todas as informações necessárias para que essa ação seja feita com eficiência”, disse Vilela.

O pesquisador também falou sobre os índices do bicudo na região. “O bicudo da região tem idas e vindas, depende do clima e do comportamento dos agricultores com relação ao manejo dos restos de culturas. Os produtores da região têm sido alertados e conscientizados sobre a destruição de soqueiras e tigueras. Graças ao trabalho muito bem feito, desenvolvido pela Abapa por meio da Campanha, os índices de infestação hoje estão baixos. Agora é não deixar o bicudo procriar as primeiras gerações, para isso têm que fazer as aplicações recomendadas”, enfatizou.

A ação conta com recursos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e do Fundeagro.

Editor RuralSoft

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