Suíno Vivo: pós queda em dois estados, MG mantém a referência
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No Rio Grande do Sul, após semanas de estabilidade, os preços voltaram a recuar fechando a R$3,17/kg, contra os R$ 3,29/kg praticados anteriormente.
As cotações para o suíno vivo fecharam estáveis nesta terça-feira, dia 12. A Bolsa de Suínos de Minas Gerais definiu em assembléia, nesta segunda, 11, pela manutenção das cotações em R$ 3,50 o quilo do animal vivo pago ao produtor independente nesta semana. Suinocultores acompanharam os dados apurados pelo MercoMinas e compreenderam que 90% das comercializações da semana ocorreram no valor acordado de R$3,50/kg. A semana, no entanto, não foi positiva para São Paulo e Rio Grande do Sul. As bolsas de suínos dos dois estados apontaram queda na referência. A praça paulista fechou cotada entre R$ 58 e R$ 60/@ – ou R$ 3,09 a R$ 3,20/kg, uma queda significativa visto que na semana anterior os negócios estavam acontecendo entre R$ 63 a R$ 65/@.
No Rio Grande do Sul, após semanas de estabilidade, os preços voltaram a recuar fechando a R$3,17/kg, contra os R$ 3,29/kg praticados anteriormente. De acordo com o presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), Valdecir Folador, atualmente para produzir um quilo do animal vivo o produtor gasta em média R$ 4,00 enquanto que a comercialização posto indústria está em R$ 3,17/kg e, na granja R$ 2,50/kg.
Imposto sobre importação de milho – A elevação nas despesas com a nutrição animal coloca em risco a cadeia suinícola em todo o país, puxado principalmente pelo milho que subiu mais de 100% nos últimos meses. Com objetivo de minimizar esse cenário o Ministério da Agricultura divulgou nesta terça-feira (12) que irá encaminhar a Câmara de Comércio Exterior (Camex) o pedido de isenção do imposto de importação do milho. A importação de milho proveniente de países do Mercosul já é isenta de impostos. Portanto, a medida estimularia a compra do grão produzido em outros mercados parceiros, como os Estados Unidos.
Exportações – A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) afirmou nesta segunda-feira (11) que o avanço das exportações de carne suína neste ano pode reduzir até 5% da oferta interna. No primeiro trimestre, as exportações brasileiras de carne suína somaram 164,5 mil toneladas, alta de 77,8% na comparação com os primeiros três meses de 2015. A receita em dólar somou US$ 275,1 milhões no primeiro trimestre, aumento de 21,9% na comparação anual.
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