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Soja inicia 6ª em leves quedas nos principais vencimentos, de olho na América do Sul

O mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) inicia a sexta-feira (3) com alta no vencimento março/17, que não é mais referência para os negócios, de 1 ponto. Os demais vencimentos trabalham em queda.

Por volta das 9h13 (horário de Brasília), o vencimento maio/17 apresentava queda de 2 pontos, a US$10,35/bushel. Para o vencimento julho/17, a queda era de 2,50 pontos, a US$10,43/bushel. No vencimento agosto/17, queda de 2,25 pontos, também a US$10,43/bushel.

No pregão de ontem (2), o mercado encerrou em queda. De acordo com boletim publicado pela AgResource Brasil, o mercado se acalmou em relação aos rumores relacionados às medidas que Donald Trump poderia tomar em relação aos biocombustíveis americanos.

Por sua vez, Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, em entrevista ao Notícias Agrícolas, apontou que o mercado se mostra mais otimista em relação a Donald Trump e que, caso os investimentos em infraestrutura solicitados pelo presidente ao Congresso americano sejam aprovados, uma valorização geral das commodities poderia ser vista no mercado, com petróleo e minério de ferro puxando as demais.

Após dois pregões positivos, o dia de ontem foi bastante técnico, ainda segundo Brandalizze: a alta do dólar em relação ao real estimulou negócios fortes e precipitou a realização em busca de lucros em Chicago.

O jornal argentino La Nación destaca ainda que os operadores voltaram a focar sua atenção sobre a América do Sul, com a colheita da oleaginosa evoluindo mais do que o previsto e a produção da Argentina muito mais próxima dos 55 do que dos 50 milhões de toneladas que foram calculadas em plena crise climática.

No Brasil, os números de safra ainda são incertos – mas todas as estimativas indicam para uma safra recorde. A Informa estimou a safra brasileira em 108 milhões de toneladas, enquanto a maioria dos analistas privados no país estima a safra entre 109 a 110 milhões de toneladas. “Nossa aposta é que uma safra de soja próxima dos 110 milhões de toneladas é realista”, destaca a AgResource em seu boletim.

O México começa a demandar produtos da América do Sul. A Argentina completou sua primeira venda de arroz para o país. “Embora a venda seja pequena, isso reflete que os mexicanos estão olhando fora dos Estados Unidos para diversificar seus estoques”.

Na América do Sul, o clima é favorável. Para a Argentina, que ainda passa por diversas fases do plantio de soja, o tempo é ideal, com ausência de calor excessivo – a única preocupação é com o nordeste argentino nos próximos 10 dias.

Editor RuralSoft

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