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Setor produtivo discute indicação geográfica para cachaça

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reuniu-se nesta quinta-feira (20.11) para discutir a proposta de indicação geográfica em âmbito nacional para o produto. O objetivo é garantir uma identificação genuinamente brasileira para a bebida para exportá-la para outros países.

O último encontro do colegiado em 2014 ocorreu na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. A presidente da Câmara Setorial, Margareth Rezende, explicou que a medida visa assegurar o acesso da cachaça nacional a mercados como a União Europeia, que exige a indicação geográfica como critério para consumir o produto.

“Precisamos garantir que outros países não exportem a cachaça no nosso lugar, dizendo que o produto é deles”, disse a presidente. A proposta de indicação geográfica nacional vem sendo discutida entre governo setor privado. Hoje, as indicações geográficas são regionais, o que garante que a bebida produzida em regiões como Parati (RJ) e Salinas (MG) seja exportada.

O representante da CNA no colegiado, Múcio Fernandes, lembrou que um dos mercados consumidores da cachaça brasileira é o norte-americano, graças a um acordo entre os dois países. No entanto, ele defendeu a indicação geográfica nacional para ampliar o consumo da bebida. “É uma forma de assegurar ao consumidor o alto padrão de qualidade da cachaça”, afirmou.

Ao final do encontro, ocorreu o lançamento do livro “Caipirinha: Espírito, Sabor e Cor do Brasil”. A publicação, escrita em português e inglês, contém histórias e curiosidades sobre a bebida tipicamente brasileira, além de dicas e receitas de preparo e consumo. O livro é de autoria de Jairo Martins da silva, consultor da Câmara Setorial. O lançamento foi seguido de coquetel para degustação de diversas marcas de cachaça.

 

Fonte: Canal do Produtor

 

rsuser

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