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Rebanho capixaba contabiliza 64 casos de raiva

Segundo o Idaf, somente neste ano foram registrados 64 animais com a doença no ES. O Espírito Santo já registra 64 casos de raiva no rebanho capixaba, entre bovinos, suínos e eqüinos. A ocorrência, identificada este ano em pelo menos 23 municípios do Estado, alerta para a necessidade de vacinação dos animais.

"Os animais vacinados mantêm a imunidade em nível suficiente para se proteger da doença", alerta Abdo Gomes, presidente do Sindicato Rural de Viana, município que contabiliza quatro casos da doença. Ele ressalta que cabe aos produtores adquirirem a vacina e aplicarem no rebanho.

Vacinação
A imunização exige dos criadores alguns cuidados no transporte, armazenamento e aplicação. Para manter a eficácia, a vacina deve ser conservada em temperatura de 3° a 8° graus e o aplicador deve utilizar luvas para tratar o animal doente, como forma de evitar o contágio.

A vacinação deve ser feita anualmente em bovinos e equinos com idade igual ou superior a três meses. Animais que receberem a vacina pela primeira vez devem ser vacinados novamente 30 dias após a primeira aplicação.

Controle
Em caso de qualquer suspeita de raiva no rebanho e de mordidas nos animais por morcegos, os produtores devem procurar o IDAF (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do ES) e fazer a notificação.

A entidade é responsável por fazer o controle da doença por meio do monitoramento dos abrigos dos animais transmissores, da colheita de material e do diagnóstico da raiva. A doença é cíclica e manifesta-se a cada cinco ou oito anos. "O que  se  observa  hoje  em  nosso  Estado  é  exatamente  uma  das  fases  deste processo,  com  um  gradativo  aumento  do  número  de  casos  de  raiva, principalmente em bovinos de diferentes municípios capixabas", ressalta Heloísa Helena Monteiro, chefe da seção de epidemiologia e análise de risco do IDAF.

Prejuízos
A doença no rebanho pode acarretar prejuízos aos produtores rurais.
Os animais contaminados apresentam apatia, perda de apetite, sensibilidade, prurido na região de mordedura, mugido constante, salivação abundante e viscosa, e dificuldade para engolir. Aos poucos, o animal passa a apresentar também movimentos desordenados da cabeça, tremor na musculatura e andar cambaleante.

A evolução da doença faz com que o animal não consiga mais se levantar, tenha dificuldade respiratória e sofra episódios de asfixia, causando posteriormente a morte.

Números da Raiva no ES
64 é o total de ocorrências no ES
61 casos foram detectados em bovinos
02 casos registrados em equinos
01 ocorrência em suíno

Municípios com ocorrências de Raiva animal: Afonso Cláudio, Água Doce do Norte, Águia Branca, Aracruz, Baixo Guandú, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Conceição do Castelo, Governador Lindenberg, Ibiraçú, Itapemirim, Itarana, João Neiva, Laranja da Terra, Linhares, Montanha, Muqui, Pancas, Rio Novo do Sul, Santa Teresa, São Gabriel da Palha e Viana.
Fonte/dados: IDAF (até 30/08/2010)

Caroline Amantino Csaszar
Iá! Comunicação
(27) 3314-5909
caroline@iacomunicacao.com.br

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