Notícias

Projeto estuda doença que ataca o tambaqui

Acantocéfalos são vermes parasitas que causam doenças em peixes e em outros animais, vivendo no intestino dos animais atacados. Eles formam o menor grupo de parasitas existente e, somados, chegam a cerca de 1.100 espécies. Essa diversidade leva a diferentes doenças parasitárias em variadas espécies de peixe. Um exemplo é o acantocéfalo Neoechinorhynchus buttnerae, hockey jerseys que, no estado do Amazonas, foi relatado em piscicultura de tambaqui pela primeira vez em 2001 no município de Itacoatiara.
Para entender melhor a doença (como identificá-la, preveni-la e controlá-la) que ele causa, a Embrapa começou projeto de pesquisa envolvendo quatro de suas Unidades com atuação na região Norte do país – Amazônia Ocidental (Manaus-AM), Pesca e Aquicultura (Palmas-TO), Roraima (Boa Vista-RR), e Amapá (Macapá-AP) – e parceiros como universidades de diferentes regiões do Brasil.
Uma das pesquisadoras envolvidas é Patrícia Maciel, da Embrapa Pesca e Aquicultura. Segundo ela, é preciso estudar a doença causada por esse acantocéfalo “pela importância econômica que seus danos provocam nas pisciculturas de tambaqui, em decorrência da redução da produtividade dos animais na engorda, pois, quando parasitados, diminuem o ganho de peso. Estudar a doença também é importante pois durante algum tempo ficou ray ban outlet como uma parasitose negligenciada e poucos estudos visavam a seu controle e tratamento na produção de peixes; há falta de informações aplicáveis”.
O projeto tem quatro pilares como base: “1) estudar o ciclo de vida do parasita para conhecer a doença e subsidiar medidas de controle; 2) estudar as alterações fisiológicas provocadas pelo parasita no hospedeiro (peixe parasitado) para subsidiar métodos de diagnóstico; 3) estudar métodos de tratamento da doença; e 4) estudar a presença de resíduos dos medicamentos na carne do pescado, uma vez que os animais doentes estão na fase de engorda e prestes a serem comercializados”, enumera Patrícia.
Reunião – Entre 10 e 12 de maio, aconteceu em Manaus reunião inicial do projeto, quando componentes dele puderam discuti-lo e aprimorar atividades relacionadas a ele. Da Embrapa Pesca e Aquicultura, participaram as pesquisadoras Patrícia Maciel e Magda Benavides. O projeto é liderado pela pesquisadora Edsandra Campos Chagas, da Embrapa Amazônia Ocidental.
São parceiros a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), rose(vandut) a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac), a Universidade Camilo Castelo Branco (Unicastelo), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal de Roraima (UFRR).

 

Editor RuralSoft

Recent Posts

Startup mineira investe em fidelização no agronegócio

Seedz desenvolveu um software de fidelidade que valoriza o relacionamento entre agricultores e pecuaristas de…

4 anos ago

Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido

Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido A Hectare, startup…

4 anos ago

Jovem do interior de São Paulo se torna a rainha dos frangos no Brasil

A produtora rural Luciana Dalmagro, de 34 anos, em sua granja em Batatais, no interior…

4 anos ago

Fazenda Futuro traz ao mercado nova proteína com gosto de frango

A Fazenda Futuro, foodtech brasileira avaliada em 100 milhões de reais, traz ao mercado o…

4 anos ago

Ações são propostas para reduzir o desmatamento na Amazônia Legal por agronegócio e ONGs ambientais

Representantes do agronegócio, ONGs ambientais, setor financeiro, sociedade civil e academia relacionam medidas para reduzir…

4 anos ago

Setor de defensivos agrícolas anuncia metas até 2020 em prol das abelhas

Realização do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), o Colmeia Viva®…

7 anos ago