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Projeto distribui mudas de hortaliças para comunidade no Barreiro, em BH

O objetivo é produzir duas mil mudas de hortaliças, além de plantas aromáticas, medicinais e ornamentais
Plantar a Vida, Curar o Mundo. Esse é o nome cheap oakley sunglasses de um projeto desenvolvido pela Associação de Ideias e Ações Socioambientais Art 22 e pela Fundação Banco do Brasil para a manutenção de uma estufa de plantio, dentro da Vila Cemig, no Barreiro. O objetivo é produzir duas mil mudas de hortaliças, além de plantas aromáticas, medicinais e ornamentais para serem distribuídas aos moradores dos bairros Vila Cemig e Flávio Marques. O projeto, que teve início em janeiro deste ano, tem a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais e da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan), da Prefeitura de Belo Horizonte.
“A proposta é que as pessoas tenham acesso facilitado a essas hortaliças e plantas, podendo cultivá-las ou usá-las na alimentação, adotando hábitos mais saudáveis. O projeto ainda incentiva a participação em grupos de discussão sobre produção, alimentação saudável, além de dinâmicas culturais, como teatro e música”, explica o coordenador técnico regional de horticultura da Emater-MG, Wagner Fani. Ele acrescenta que o papel da Emater-MG é acompanhar o projeto em todas as suas etapas, dando suporte, sobretudo, no cultivo das plantas e na educação ambiental. Toda a produção é de base agroecológica.
O coordenador do projeto, Gilson Melo Martins, conta que a iniciativa, encampada pela Associação de Ideias e Ações Socioambientais Art 22, é do grupo Fubá Café, que já atua na Vila Cemig e Flávio Marques. “O projeto está focado na ideia de agricultura urbana, em especial nas plantas medicinais. Queremos incentivar a comunidade a retomar os cultivos domésticos, buscando autossuficiência do consumo”, ressalta. Segundo Melo Martins, já estão sendo distribuídas às comunidades as plantas de vaso (ornamentais, aromáticas e medicinais) e que em setembro, será a vez das hortaliças. Entre as espécies distribuídas estão alecrim, erva cidreira, saião, alfavaca, manjericão, arruda, boldo, orégano, babosa e uma diversidades de plantas ornamentais como coração magoado, além de variados tipos de suculentas, entre outras.
Ainda de acordo o coordenador da Art 22, faz parte também do projeto a oferta de oficinas para os moradores da região, com prioridade para os que já praticam por conta própria a agricultura urbana. A primeira está agendada para o dia 06 de setembro, de 14h às 16h, com o tema, “o uso racional da água”, na rua Faisão, nº 715. “Detectamos que já existe cerca de 15 famílias que têm hortas em casa e vendem seus produtos. Sabemos que a população tem demonstrado interesse em temas como: tipos de solo e o combate de pragas, por exemplo”, pontua Gilson Melo Martins.
Outras ações que o projeto almeja é a produção de mudas frutíferas e o incentivo ao plantio das chamadas hortaliças não convencionais ou tradicionais. “Há demanda de frutíferas e a gente já conta com algumas como a mexerica, graviola e jambo, mas queremos mais diversidade. Também temos, em pequena escala, a taioba, a serralha, o ora-pro-nóbis e o gondó, punk das muitas espécies de hortaliças tradicionais, que queremos que sejam resgatadas”, explica o coordenador Gilson.
Raizeira aprova o projeto
Moradora do bairro Flávio Marques há mais de 30 anos, Isabel Cupertino, 59 anos, elogia a iniciativa. “É um projeto maravilhoso, pois tudo que a gente faz voltado para a natureza e a ideia de curar o mundo tem valor”, salienta. Vinda de uma família de raizeiras, que sempre tratou os problemas de saúde de familiares e parentes com ervas, raízes e chás, Isabel aposta nos benefícios que o projeto vai trazer para a comunidade. “Estive na inauguração do espaço e acredito que será um local de conhecimento das plantas medicinais”, afirma.

 

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