Nascido e criado no sítio Arrozal, em Paty dos Alferes, a 150 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, o agricultor familiar de 55 anos, Sérgio Peralta, transformou o prazer em trabalhar na roça em oportunidade. Na propriedade, de 16 hectares, Sérgio administra uma agroindústria onde beneficia a cana-de-açúcar e a transforma em uma das cachaças mais vendidas do município. Além da bebida, ele cultiva também frutas que chegam à mesa dos fluminenses em compotas de doces.
Diariamente, a agroindústria produz cerca de 400 litros de cachaça e 35 quilos de doces. O sucesso da produção, como explica Sérgio, foi possível graças às políticas de fomento a agricultura familiar do Governo Federal como a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Mais Alimentos. “Com esses incentivos, melhoramos a infraestrutura da produção. Fizemos, por exemplo, uma sala de fermentação para a cachaça e aproveitamos o excedente da cana para produzir os doces”, explica.
Os programas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) também dão suporte na comercialização. Além de feiras e mercados, Sérgio aproveitou o início de ano e traçou novos desafios. “Estamos finalizando o processo para que eu possa vender meus doces por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Seguro de que meu produto vai ser vendido, vou investir cada vez mais na produção”.
A agroindústria de Sérgio não é a única beneficiada com o PAA. Além de proporcionar alternativas de comercialização para agricultores familiares com dispensa de licitação, o programa destina os alimentos às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.
Para Sérgio, além de “financiar sonhos”, os programas do Governo Federal dão novas perspectivas para quem vive da atividade rural. O agricultor, avô de três, garante: o campo é o lugar onde quer ver seus netos crescerem. “Antigamente o povo passava muita dificuldade. Hoje em dia não. O progresso começa aqui, junto com a nossa produção”.
Por: Ranyelle Andrade
Fonte: Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário
