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Programa Pró-Genética será implementado em 13 estados e no DF

O Programa Pró-Genética – Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro será estendido para mais 13 estados brasileiros e no Distrito Federal. O programa foi implantado em 2006 inicialmente no estado de Minas Gerais, por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

Devido aos resultados positivos alcançados com a capacitação e motivação de técnicos aplicadores e multiplicadores ligados as instituições parceiras, o programa agora será implementado no Espírito Santo, na Bahia, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte, em Sergipe, no Pará, na Paraíba, em Tocantins, em Mato Grosso, em Goiás, em São Paulo, no Paraná e no Distrito Federal.

O programa é uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), a Embrapa, o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste.

Esta ação se torna de grande importância, tendo em vista que o Brasil possui atualmente cerca de 211 milhões de cabeças de bovinos. O País está entre os maiores produtores mundiais de carne e de leite, segundo dados do IBGE de 2012. Mesmo assim, ainda há uma baixa produtividade de leite por vaca/ano, que corresponde apenas a 1.382 litros.

Por isso, a intenção do Pró-Genética é aumentar a produtividade, competitividade e sustentabilidade da atividade pecuária brasileira, incentivando pequenos produtores rurais a utilizar animais geneticamente superiores no cruzamento.

Estudos realizados pela Epamig mostraram, por exemplo, que as matrizes meio sangue Zebu/Holandes são as mais eficientes e de melhor custo benefício quando se trata da pecuária leiteira. Assim, os produtos machos ,filhos destes touros, devem ter o destino da engorda, enquanto as fêmeas poderão produzir mais leite que as filhas das mesmas matrizes com touros de origem desconhecida e sem qualquer informação zootécnica.

Com isso, o programa pretende capacitar produtores pecuaristas dos estados selecionados, a fim de que entendam como o processo funciona, apliquem nas propriedades, aumentem a produtividade e produzam gado de corte e leite com mais qualidade e competitividade.

 

Fonte: Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

rsuser

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