Mercado é promissor e atividade tem grande potencial de crescimento.
Entre os principais clientes, estão os decoradores.
O cultivo de flores tropicais está em expansão em Mato Grosso. O mercado é promissor e a atividade tem grande potencial de crescimento.
Helicônias, alpínias, bastões-do-imperador. Elas possuem formas e tamanhos distintos, são destaque e conquistam, inclusive, quem as produz. “Cada uma delas tem uma beleza diferente e só de ficar olhando, a vida fica muito mais florida”, diz Maria José.
O sorriso contagiante de Maria José Pinheiro retrata a satisfação com a nova fase da vida. Há sete anos, ela largou o ramo da construção civil e ao lado do marido, ex-bancário, apostou na produção de flores tropicais. A chácara, que antes era usada apenas para o lazer da família, começou a gerar renda. A produção de flores hoje ocupa três hectares e as helicônias são maioria.
A colheita acontece o ano todo. Por semana, pelo menos mil hastes são vendidas e entre os principais clientes, estão os decoradores, que também se renderam às flores tropicais pelo encanto, cor e resistência.
Por enquanto, 10 agricultores se dedicam ao cultivo de flores tropicais na região de Cuiabá, número que tende a crescer.
Marília Benetti é formada em administração e se tornou decoradora depois que os pais compraram um sítio em Cuiabá. Selma e Paulo, que também já foi bancário, produzem flores em quatro hectares da propriedade, com destaque para os bastões-do-imperador.
No início, a produção de flores era apenas uma das atividades desenvolvidas no sítio. Havia criação de patos, galinhas, porcos, enfim, uma grande diversificação, mas com o tempo, os produtores perceberam o potencial das flores tropicais. Elas ganharam mais espaço e a atenção do casal, que não se arrependeu da escolha.
Eles já planejam ampliar o negócio e a nova aposta é a produção de folhagens para ornamentação.
Por: Luiz Patroni
Fonte: Globo Rural
