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Produtores do norte de Mato Grosso complementam renda com maracujá

Produção de Tabaporã (MT) tem mercado garantido para a fruta.

No município, projeto incentiva a produção da agricultura familiar.

Toda a produção de maracujá do município de Tabaporã, a 643 quilômetros de Cuiabá no norte de Mato Grosso, já tem destino certo. Cerca de 20% vai para uma cooperativa de Terra Nova do Norte, a 648 km de Cuiabá, e 80% vai para uma indústria em Sinop, a 503 km de Cuiabá, que processa 17 tipos de frutas.

“Todo maracujá que recebemos na indústria aqui, que é processado hoje é do município de Tabaporã. Hoje, para você ter uma ideia, 90% dos produtores não só de maracujá, mas de todas as frutas que nós compramos, 90% são da agricultura familiar”, conta o agrônomo da indústria, Rafael Burille.Gilberto Baldin é autônomo e há um ano resolveu apostar no cultivo da fruta no município. “Para aumentar a renda familiar, resolvemos fazer esse plantio de maracujá”, diz. Ele investiu R$ 15 mil em um pomar irrigado com pouco menos de um hectare onde foram plantados 530 pés de maracujá.O plantio foi feito em dezembro do ano passado e até agora Baldin já colheu 4 mil quilos da fruta. “A produção é boa, ele produz mesmo se fizermos a adubação correta, não tem erro”, conta o produtor.

Cícero Alves de Souza é segurança no mesmo município e também viu no maracujá uma oportunidade de renda extra. Plantou 500 pés em uma área de quase um hectare. Cada pé pode produzir por até três anos. “Geralmente ele dura dois anos. A cada dois anos tem que cortar e plantar novamente, porque fica fraco”, explica. Segundo ele, a colheita pode ser feita durante todo o ano e em 2014 seu pomar já produziu 9 mil quilos da fruta, sendo que cada quilo é vendido por R$ R$ 0,70.Os dois produtores de Tabaporã fazem parte de um projeto que atende 120 pequenos produtores rurais do município. Criado em 2010, incentiva a agricultura familiar oferecendo assistência técnica e transporte para escoar a produção. Assim, toda a economia local é fomentada.

“Os pequenos produtores acabam comprando no comércio local. A prioridade é aqui e eles não saem fora. Isso traz uma movimentação grande para o comércio, gerando renda”, destaca o presidente do Sindicato Rural de Tabaporã, Mauro Dirami.

 

Fonte: G1- MT

rsuser

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