Produtores de Mato Grosso buscam no Texas melhorias para o algodão

Informações que contribuam com a melhora da qualidade da fibra (algodão) produzido em Mato Grosso são buscadas por cotonicultores do Estado no Texas. O intuito é obter informações que auxiliem a produção de uma fibra de comprimento adequado e com uniformidade, classificações estas “exigidas” por grande mercados, principalmente a Ásia que é responsável pelas Complete exportações de aproximadamente 60% da pluma produzida em Mato Grosso.
Uma Missão Técnica ao estado norte-americano é realizada pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). O Fiber and Biopolymere Research Laboratory da Texas Tech University (TTU), em Lubbock, foi um dos pontos de parada da comitiva mato-grossense formada por diretores da Ampa, produtores e pesquisadores.
O laboratório da Texas Tech University, segundo o pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Jean Louis Belot, é o maior dos Estados Unidos focado em pequisas que visam a qualidade da fibra do algodão. O pesquisador mato-grossense pontua, ainda, que são inúmeras as possibilidades de colaboração entre a universidade norte-americana e Mato Grosso (Ampa/IMAmt).
“Hoje a Ásia é o principal mercado do algodão brasileiro e os produtores mato-grossenses (que respondem por mais de 60% da pluma exportada) têm que oferecer uma fibra de comprimento adequado, com boa uniformidade e pequeno índice de fibras curtas”, explica o presidente da Ampa, Gustavo Piccoli, que afirma também que todas as informações colhidas durante a visita são valiosas para a produção do Estado.
O pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Jean Louis Belot, salienta que a Texas Tech University pode ser uma parceira interessante no que tange a qualidade de fibra e beneficiamento do algodão. Conforme ele, é “um parceiro muito interessante”, principalmente porque o laboratório de pesquisa da universidade norte-americana contará com uma micro usina da marca Lummus, semelhante a que será utilizada na Escola de Beneficiamento em construção no Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica do Núcleo Regional Sul (em Rondonópolis).
