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Produtores de fumo pedem apoio para adiar aumento de imposto do cigarro

Em reunião com Blairo, representantes do setor alegam que alta da taxação favorece contrabando
A partir de 1º de dezembro, entra em The vigor um aumento de 7% no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) do cigarro brasileiro. Preocupados com essa taxação, os produtores de fumo estiveram reunidos nesta terça-feira (11) com o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) pedindo apoio para que o reajuste seja adiado por um ano. Eles argumentam que o excesso de impostos no cigarro tem incentivado o contrabando do Paraguai.
O presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Evandro Guimarães, alertou que somente em 2015 o Brasil perdeu cerca de R$ 4,5 bilhões em arrecadação com o contrabando de cigarros. Ele revelou que mais de 35% do mercado brasileiro já foi afetado pelo contrabando. “A marca blonde líder de vendas em São Paulo vem do Paraguai”, afirmou.
O presidente do Sinditabaco, Iro Schünke, disse que não está pedindo a redução de impostos, mas apenas que o governo avalie se o reajuste pode ser adiado por 12 meses. Schünke destacou que grande parte do fumo produzido no país é usada para exportação e que algumas fábricas de cigarro já foram fechadas por causa do excesso de tributação.
A Região Sul é a maior produtora de fumo do país. Nos três estados – Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina – existem mais de 150 mil famílias que vivem da plantação de tabaco em 574 municípios. Em 2004, o número de produtores era de 250 mil na região.
O ministro disse que vai levar o assunto ao presidente Michel Temer. Blairo reafirmou o apoio ao setor, mas lembrou que a taxação de impostos não faz parte das atribuições do Ministério da Agricultura.

 

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