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Produção de ovos aumenta no oeste paulista e o preço do produto cai

Granjas aumentaram a produção, mas o consumo não acompanhou a oferta.

Saída encontrada por muitos produtores é o descarte das aves.

O mercado de ovos enfrenta dificuldades. Em São Paulo, as granjas aumentaram a produção depois de bons lucros nos últimos anos, mas o consumo não acompanhou a oferta. Agora, os criadores buscam soluções para evitar o prejuízo.

Em uma granja em Regente Feijó são produzidos mais de 200 mil ovos por dia, produção que foi reforçada este ano com a compra de uma máquina que modificou o processamento do produto, passando de 90 para 150 caixas por hora.

Isso foi necessário porque nos últimos anos o mercado estava aquecido, porém, de acordo com as granjas, o consumo em 2014 não acompanhou a produção. O mercado está com excesso de ovos e o resultado é que o preço caiu. A dúzia do ovo vermelho, que era comercializada a R$ 100 no ano passado, agora, está em média R$ 50.

Com preços tão baixos, a saída encontrada por produtores do oeste paulista é o descarte das aves. Só em uma granja, 15 mil galinhas estão sendo vendidas para abate todo mês.

Já em uma pequena propriedade, em Martinópolis, Paulo Scalco não pensa em diminuir a produção. Sem acesso à tecnologia, o processo é todo manual, o produtor busca os ovos e separa as unidades por tamanho e a produção da granja vem crescendo até 30% ao ano. “Eu vendo muito nas casas, padarias, lanchonetes, mini mercados, então, a gente consegue colocar um preço mais acessível. É venda praticamente de porta em porta”, explica.

A expectativa dos produtores do oeste de São Paulo é que o preço do ovo só volte ao patamar do ano passado no próximo período da Quaresma.

 

Por: Katiuscia Reis

Fonte: Globo Rural

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