Isso reflete a baixa produtividade na exploração de ruminantes nessas zonas, causando fortes transtornos econômicos, gerando aflição e apreensão para os pecuaristas, além de causar sérios problemas sociais. Assim é a realidade do pequeno produtor rural, que ora por falta de conhecimentos técnicos, ora por falta de informações específicas, enfrentam todos os anos os mesmos problemas.
O Brasil produz anualmente mais de 300 milhões de toneladas de resíduos da agricultura. Esses materiais lignocelulósicos poderiam ser melhor aproveitados se fossem tratados quimicamente com solução de uréia, posteriormente enfardados e armazenados em seguida.
A produção de cana-de-açúcar no Brasil, está em torno de 300 milhões de toneladas (t). Desse total, aproximadamente 50 milhões são produzidas no Nordeste. O Estado de Alagoas por sua vez, tem sua economia baseada no setor primário, onde pode-se destacar o setor canavieiro, com uma produção de cana-de-açúcar em torno de 47% de sua área, produzindo mais de 23 milhões de t de cana, que gera em torno de 30% desse total de bagaço de cana.
Durante o período chuvoso de modo geral, não é raro existir excesso de produção de forragens. Dessa forma, a produção dos pastos é superior a demanda alimentar dos rebanhos. Esse excesso, deveria ser fenado, prensado e armazenado, para utilização posterior em períodos de escassez de forragens. Porém na maioria das vezes o que ocorre é a permanência do excedente das forragens nos campos, sem nenhuma utilidade para os rebanhos, até virarem cinzas nos campos, pelo excesso de desidratação, com a chegada do verão.
Nessa época, geralmente os pecuaristas encontram dificuldades diversas para alimentar seus rebanhos. A carência de volumosos para ofertar aos animais, faz com que o custo da alimentação animal seja elevado, acima de 70%, o que sem dúvida leva descrédito e torna a exploração inviável economicamente.
Entretanto, alguns pecuaristas de maior poder econômico podem arcar com essa despesa, mesmo sendo inviável economicamente e assim não passam pelo infortúnio de perder parte de seus rebanhos. Outros que não podem agir dessa forma, a realidade é uma só: ou perdem parte do rebanho devido a forte inanição que o atinge, ou os vende a preços irrisórios, abaixo do valor de mercado, como é de costume, para sua sobrevivência e permanência na exploração, sempre com a esperança de advir dias melhores em ano posterior.
Os animais sobreviventes, podem perder até 30% do peso corporal, por ocasião da fome que ameaça e assola os rebanhos remanescentes devido a falta de alimentos volumosos. Isso torna a situação dramática, caótica e insuportável aos pequenos produtores, pois a realidade é uma só: todos os anos, sem exceção existe seca no Nordeste e os pecuaristas a enfrentam como podem.
Algumas alternativas podem ser indicadas para contornar e/ou resolver esse grave problema e assim minimizar o sofrimento dos produtores rurais. A primeira seria aproveitar os restos de culturas, tratando-os, fenando-os e armazenando-os. Uma outra é aproveitar o excedente de pasto na época de chuvas, já comentados anteriormente.
Essas alternativas poderiam ser realizadas utilizando a PRENSA MANUAL DE MADEIRA, para enfardar alimentos volumosos, uma vez ser operação de fácil execução, já que sua construção não teria maiores dificuldades, devido a disponibilidade de madeira existente nas propriedades rurais, sendo esta uma das vantagens da prensa em relação a outras, como por exemplo, a prensa de ferro.
A prensa foi idealizada originalmente, com vistas a minimizar esse grave problema que afeta ao pequeno produtor todos os anos. A mesma tem por objetivo fenar e facilitar a locomoção do material fenado.
A prensa foi submetida a testes de campo, para verificar e avaliar sua resistência e qualidade dos fardos produzidos. Após vários meses de uso, foram confeccionados centenas de fardos, sem que a prensa apresentasse sinais de deformação alguma, mantendo assim suas características originais. Uma vez mantida em boas condições, sua durabilidade é longa, compensando seu custo.
Os fardos prensados, pesam em torno de 13 a 15kg e sua aparência é boa. A prensagem dos fardos é tarefa fácil execução e pode ser feita por qualquer trabalhador rural dentro da propriedade, sem dificuldade alguma. A dimensão dos fardos é a mesma da prensa.) Um homem pode confeccionar aproximadamente de 150 a 160 fardos por dia, em condições normais.
Vale a pena ressaltar que qualquer produtor rural que disponha de madeira em sua propriedade poderá construí-la, pois a mesma é de fácil execução, não requer pessoa especializada para isso, basta apenas seguir as recomendações propostas aqui.
O custo da prensa é barato, já que a mesma requer madeira como matéria prima para a construção em quase sua totalidade e esta, está sempre disponível nas propriedades rurais. Em caso de encomenda, a mesma poderá custar aproximadamente de R$ 100 a R$ 150,00 (cem a cento e cinqüenta reais), enquanto a prensa de ferro custo em torno de R$ 600,00 (seiscentos reais).
A prensa é de grande utilidade ao pequeno produtor rural, a quem a mesma é direcionada, para minimizar os problemas da seca, enfrentados todos os anos pelos produtores de ruminantes.
A estocagem de alimentos volumosos é necessária para melhor alimentar os rebanhos em certas épocas do ano, devido a progressiva demanda por nutrientes necessários ao desempenho animal. Assim pode-se aumentar a produtividade, já que a alimentação dos rebanhos em períodos secos, é uma das maiores preocupações do produtor rural. Dessa forma é indispensável e necessário que o mesmo prepare-se adequadamente para períodos de escassez de volumosos.
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