Mastite é o termo utilizado para definir a inflamação da glândula mamária. A mastite altera de maneira significativa tanto a quantidade quanto a qualidade do leite produzido. É, portanto, uma doença responsável por grandes perdas econômicas tanto aos produtores quanto à indústria de laticínios.
A manifestação evidente da doença, como leite anormal, úbere inchado e outros sinais, é conhecida por mastite clínica.
A mastite subclínica não pode ser detectada através de observações visuais do úbere ou do leite, pois ambos apresentam uma aparência normal. O aumento da contagem de células somáticas (CCS) no leite é o principal parâmetro para se avaliar se há presença de mastite subclínica, pois significa que houve migração células de defesa para a glândula mamária para combater o agente causador da infecção.
A mastite ocasiona grandes prejuízos em rebanhos leiteiros. Alguns itens que compõe esses prejuízos estão descritos na figura abaixo:
O maior prejuízo da mastite é a redução da produção de leite! Veja abaixo a tabela que demonstra a perda de produção de leite devido à mastite:
Como exemplo, vamos utilizar uma fazenda com um rebanho com produção diária de 2.000 litros e com CCS do tanque de um milhão céls./ml. Esse rebanho terá, seguindo os dados da tabela, uma perda de 18% na produção. Se ele tem uma produção diária de 2.000 litros, são perdidos 360 litros por dia (18% de 2.000). O prejuízo é de 360 litros x preço do leite (R$1,00) x 30 dias = mais ou menos 10.800 reais/mês.
Por: Patrícia Vieira Maia – Médica Veterinária
Fonte: Equipe Rehagro
