Preço estimula o investimento na produção de noz macadâmia em SP

Produtor rural recebe cerca de R$ 20,00 pelo quilo de macadâmia em casca.

São Paulo é o principal produtor da noz do país. Os produtores de macadâmia de São Paulo estão animados com o bom momento da cultura. O preço da noz mais que dobrou nos últimos quatro anos e a demanda ainda é bem maior que a safra.

A propriedade em Dois Córregos, no centro oeste paulista, cultiva mais de 65 mil árvores. O pomar produziu 700 toneladas de macadâmia na safra deste ano. Mesmo com a estiagem dos últimos meses a tendência é de uma boa safra para 2015 graças à boa adubação do solo. A chuva da primavera foi boa para a plantação. Os frutos já estão aparecendo nos galhos das nogueiras.

Neste ano foram produzidas no Brasil cinco mil toneladas de macadâmia. Os bons resultados no campo geram reflexos na indústria. Uma das fábricas da região é responsável pelo processamento de 40% da produção nacional. A maior parte das nozes vira matéria-prima para a fabricação de pães e doces. As vendas se dividem entre o mercado interno, que está em expansão, e as exportações para os Estados Unidos, Europa e Ásia. Por isso, a linha de produção não para.

O produtor rural recebe uma média de R$ 20,00 pelo quilo de macadâmia em casca. O crescimento do setor acaba causando ganhos para toda cadeia produtiva.

A alta produtividade das lavouras de macadâmia tem animado quem trabalha e quem investe no setor. Até o fim do ano, 25 mil mudas sairão de uns dos viveiros para serem plantadas em propriedades do município. A expectativa é de que em quatro a produção de nozes aumente em 60%.

“É um cultivo que se adapta às condições do país. Tem produzido há muitos anos. E a gente tem as técnicas e tecnologias para conseguir expor as mesmas produtividades que existem na Austrália ou na África do Sul aqui no país”, diz o agrônomo Leonardo Moria.

São Paulo é o principal produtor de macadâmia do país. Este ano, apenas uma das indústrias da região deve processar este ano duas mil toneladas da noz, o que equivale a 40% da safra nacional

 

Fonte: Globo Rural