Os cogumelos são fungos pertencentes às classes dos Ascomycetes e Basidiomycetes, que constituem um grupo de seres vivos com grande diversidade de formas, cores e tamanhos. Existem cerca de 4,5 mil espécies de cogumelos comestíveis no mundo e os mais conhecidos no Brasil são o Shiitake (Lentinula edodes), Shimeji (Lyophyllum shimeji), Cogumelo do Sol (Agaricus blazei) e Champignon de Paris (Agaricus bisphorus).
O Shiitake é a frutificação do fungo e desenvolve naturalmente nos bosques e florestas de países asiáticos de clima temperado (China e Japão), onde o consumo ocorre há milhares de anos. No Brasil, a produção comercial da espécie teve início em 1990, por meio da adaptação do cultivo em toras de eucaliptos.
Segundo a bióloga e pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Arailde Fontes Urben, a produção de Shiitake no mercado nacional é de aproximadamente 1.500 a 2.000 toneladas por ano. “O Estado de São Paulo é o maior produtor da espécie no País. O consumo per capita de cogumelo no Brasil é de 288 gramas/ano; na França é de 2 kg/ano, na Itália – 1,3 kg/ano, na Alemanha – 4,0 kg/ano e na China – 8 kg/ano”, afirma.
O alimento da culinária oriental faz parte também do cardápio dos brasileiros, não só pelo sabor, mas, principalmente, por suas propriedades nutricionais que trazem benefícios à saúde. O Shitake pode ser consumido através de inúmeras opções de receita, entre elas: caldeirada, cogumelo de casaca, tacacá, bolo de macaxeira, pamonhada, arroz de cuxá, caruru, Shiitake com jerimum, arrumadinho, entre outras.
Além disso, é rico em proteínas, vitaminas, sais minerais, carboidratos e fibras e possui diversas propriedades farmacológicas como: antitumoral, estimulantes do sistema imunológico, ativa as células de defesa do organismo, antiviral/HIV e antibacteriana. Também melhora as funções do fígado e ajuda a produzir anticorpos para a hepatite B, apresentando baixos teores de colesterol e lipídios no sangue. Na China é considerado como o “elixir da vida” por fornecer nutrientes necessários à saúde humana. Algumas fibras dietéticas encontradas na parede celular deste fungo têm ação laxativa, reduzindo os riscos de câncer de cólon e de reto.
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