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Plantio do alho avança na Serra

Na região da Serra, o plantio das lavouras de alho segue em ritmo acelerado, favorecido pelas condições climáticas que, apesar da ocorrência de geadas de extrema intensidade, têm apresentado dias de plena insolação e secos. A informação é do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (16/06).
As lavouras implantadas com material precoce estão com bom desenvolvimento. A falta de chuva nas últimas semanas vem fazendo com que produtores intensifiquem a instalação dos sistemas de irrigação e comecem a utilizar essa tecnologia, para melhorar a germinação dos bulbilhos-semente plantados nesses últimos dias. A precipitação escassa no mês de maio, e ainda inexistente no mês atual, deverá dificultar e até mesmo suspender a prática do plantio, caso não chova nos próximos dias, devido às restrições de operações de construção dos canteiros.
Como o plantio e a colheita são manuais e demandam muita mão de obra, a contratação de empreiteiras especializadas nessas práticas é rotineira, e o custo da mão de obra teve um acréscimo em relação ao ano passado, os plantadores estão cobrando de R$ 0,30 a R$ 0,40 por metro linear de canteiro (seis linhas/canteiro).
Outra prioridade é o controle de invasoras nas lavouras emergidas. Até o momento, a sanidade da cultura é satisfatória, sem qualquer registro de fitopatias ou ataque de pragas. Com relação ao comércio, o produto da safra passada já está todo vendido, constituindo-se numa comercialização histórica da produção, face à alta precificação alcançada.
Vacaria
Em Vacaria, onde o plantio do alho na agricultura familiar está em plena execução, o produtor Nilmar Alexandre Borges, da localidade Capela Invernada dos Borges, efetua o plantio de dois hectares em sua propriedade, com utilização de sementes crioulas. Ele enfrentou a dificuldade do frio e da umidade para fazer o encanteiramento e acabou atrasando alguns dias o plantio.
Para a safra deste ano, Borges adquiriu implementos para facilitar as práticas e manejos agrícolas, através de investimento com recursos do Pronaf. O projeto de custeio da lavoura de alho também foi elaborado pelo Escritório da Emater/RS-Ascar.
Depois de contratar mão de obra para o plantio, o produtor já para garantiu a colheita desta safra, com a mesma empreiteira de serviços agrícolas que disponibiliza uma equipe com trabalhadores rurais especializados em práticas da cultura do alho. Para canteiros com seis linhas, os preços de serviço praticados pela empresa, no município, variam de R$ 0,30 a R$ 0,35.

 

Editor RuralSoft

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