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Pesquisa revela perfil da mulher do agronegócio

Os dados mostram que a mulher do agro procura inovações
Uma pesquisa inédita revelou que a mulher que atua no agronegócio brasileiro possui escolaridade alta e independência financeira. Os dados, que surpreenderam até quem elaborou o questionário, mostram By que a mulher do agro procura inovações, tem uma visão ampla Be do negócio e é comunicativa. O perfil dessa mulher começou a ser traçado em novembro do ano passado através de uma parceria entre entidades do setor e iniciativa privada. No período, mais de 300 mulheres foram entrevistadas.
Aos 52 anos, a produtora rural Selvani Zanuzzi se tornou a primeira conselheira fiscal da cooperativa de produtores rurais do centro-oeste goiano. Filha e esposa de agricultores, Selvani escolheu escrever a própria história dentro do agronegócio quando passou a administrar a fazenda da família. “Começa no conselho fiscal e por que não subir mais, não é? Eu sou a primeira abrindo espaço pras outras que virão e acredito que o papel da mulher é fundamental, pois a mulher tem o dom de ser mais detalhista e, em minha opinião, isso é muito importante”, disse.
Os questionários foram direcionados a mulheres de todo país, mas a maioria foi respondida por produtoras do Centro-Oeste, Sudeste, e Sul do país. A pesquisa revelou que 57% das entrevistas participam ativamente de sindicatos e associações rurais, dois terços delas são casadas e mais de 88% se consideram independentes financeiramente. Outra característica que chamou a atenção dos pesquisadores foi a alta escolaridade das entrevistadas: 60% delas possuem curso superior completo e mais de 55% acessa a internet todos os dias.
Discussão
O resultado da pesquisa foi discutido em um dia histórico para a participação feminina no setor. O Primeiro Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio reuniu mais de 750 participantes numa demonstração de que elas estão mais preparadas do que nunca para atuarem em toda cadeia da agropecuária brasileira. “Com essa pesquisa, deu pra ver toda essa relação que a mulher tem com o campo, com tecnologia e com os empregados”, ressaltou o diretor-executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Cornacchioni.

 

Editor RuralSoft

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