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Pesquisa e transferência de tecnologia do algodão são discutidas em Mato Grosso

A aproximação dos diferentes atores que atuam na cadeia produtiva do algodão no Cerrado brasileiro foi o primeiro resultado gerado pelo Encontro sobre o Manejo da Cultura do Algodoeiro realizado, na semana passada em Sinop, em Mato Grosso.

Durante três dias pesquisadores da Embrapa e de outras instituições de pesquisa, consultores técnicos da Bahia, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais e representantes de empresas discutiram e levantaram as principais demandas da cotonicultura.

Por meio de grupos de trabalho e debates, foram prospectados os principais gargalos encontrados no campo referentes ao manejo de solo, manejo de plantas daninhas, manejo integrado de pragas, doenças e nematoides.

De acordo com o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Algodão, Liv Severino, há uma grande dificuldade de comunicação entre os diferentes atores da cadeia produtiva e este encontro foi uma forma de uni-los pela primeira vez para uma conversa sobre os principais problemas e possíveis soluções.

“Faltam várias tecnologias que não foram desenvolvidas ainda, mas temos também muita coisa já pronta que não está chegando lá no campo. Isso é simplesmente uma questão de levar este conhecimento para as pessoas que estão precisando: os produtores”, afirma.

Entre os temas destacados como gargalos da produção estão questões como falta de palhada no solo, resistência de pragas e plantas daninhas a ingredientes ativos, falta de rotação de culturas, compactação do solo contribuindo para intensificação dos danos causados pelos nematoides, uso incipiente das áreas de refúgio, alta incidência de doenças como a mancha ramulária, entre outros.

 

Fonte: Embrapa

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