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Pescadores do Triângulo Mineiro vivem um dos piores anos

Chuva dos últimos dias não aumentou o nível dos rios. 

Fora a seca, pescadores enfrentam o início da piracema.

No Triângulo Mineiro, a chuva dos últimos dias ainda não aumentou o nível dos rios. Os pescadores já enfrentavam uma situação crítica por causa da seca e agora, com o início da piracema, a pesca de espécies nativas está limitada.

Depois de uma longa estiagem, aos poucos a chuva volta a fazer parte da paisagem do cerrado no Triângulo Mineiro. A seca, considerada a pior dos últimos 80 anos, castigou pescadores da região que dependem dos rios para sobreviver.

Onde em meses de cheia a profundidade chegava a cinco metros, agora dá para ver as pedras no fundo do rio. O ano de 2014 já está sendo considerado um dos piores para a pesca na região.

A chegada da chuva, ainda não de forma muito significativa, é uma esperança, mas não coloca fim ao sofrimento de quem vive da pesca. Mesmo que o nível do rio volte ao normal, os pescadores não poderão voltar às atividades de forma plena, já que é período de piracema. Peixe mesmo, só em março do ano que vem.

Enquanto isso, o rio, que durante boa parte do ano ficou praticamente sem nenhuma embarcação, vai continuar assim. A de Aureliano Pereira Neto passa boa parte do tempo na garagem de casa, quando sai, é para outras formas de ganhar a vida. “Eu utilizo para pesca esportiva, para navegar com os turistas”, diz.

Durante os meses de piracema, os pescadores profissionais regularizados recebem um seguro desemprego.

 

Por: Lívia Zanolini

Fonte: Globo Rural

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