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Pequeno deve investir em inovação

Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos pela agricultura familiar, a saída para que o segmento atenda a demanda por alimentos, estabelecida internacionalmente para o Brasil, é investindo em tecnologia e inovação agrícola.

A declaração foi dada na última sexta-feira (17) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Müller, durante evento em que a pasta estendia uma parceria com Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) no programa Mais Alimentos até 2017.

“Houve um aumento na renda de mais de 40 milhões de brasileiros que gerou uma demanda extra confortavelmente atendida pelos agricultores familiares”, afirma Laudemir Müller.

Porém, para o ministro, ainda é preciso levar mais tecnologia para que o pequeno agricultor avance em termos de produtividade.

A avaliação vem ao encontro das indicações da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), de acordo com seu último relatório. “A agricultura familiar é, de longe, a forma dominante de agricultura no mundo. Estima-se que ocupe cerca de 70% a 80% das terras agrícolas e produza mais do que 80% dos alimentos no mundo em termos de valor”, diz a entidade.

Entretanto, a FAO alerta que para a inovação seja possível, é preciso haver condições macroeconômicas estáveis, regimento jurídico e regras transparentes, ferramentas para a gestão de riscos e infraestrutura de mercado.

Indústria automotiva

De acordo com o presidente da associação industrial, Luiz Moan, durante os últimos seis anos foram comercializados 80 mil tratores através do programa. “Começamos com 15 veículos de carga no primeiro ano safra e agora fechamos a safra 2013/ 2014 com 25 mil veículos vendidos neste segmento”, diz.

O ministro lembra que os implementos podem ser adquiridos com o financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que já disponibilizou R$ 45 bilhões.

“Nossa estimativa é chegar a 100 mil tratores comercializados pelo programa no ano que vem”, projeta o Müller.

Vale lembrar o serviço de capacitação para assistência técnica previsto na parceria entre o ministério e a associação.

 

Por: Nayara Figueiredo

Fonte: Diário do Comércio & Indústria

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