Quem cria gado em Mato Grosso se prepara com antecedência para a campanha de vacinação contra a febre aftosa, que começa na quinta-feira (01). Na região de fronteira com a Bolívia, os cuidados são redobrados, já que só parte do país vizinho tem o mesmo status sanitário do estado.
O começo do grande circuito de vacinação contra a febre aftosa se aproxima na maior parte dos estados do país e é hora de separar o rebanho que vai ser imunizado, trabalho que já está em andamento na fazenda do pecuarista Luis Ricardo Barros.
A propriedade fica em Cáceres, no sudoeste de Mato Grosso e está a apenas seis quilômetros da fronteira com a Bolívia, proximidade que exige cuidados ainda maiores para evitar riscos de contaminação dos animais.
Além da fazenda de Luis, cerca de outras 700 propriedades que também estão localizadas em uma faixa de até 15 quilômetros da fronteira com a Bolívia terão a vacinação acompanhada pelos técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). Este trabalho é feito para garantir a imunização, o que significa estender a proteção sobre o rebanho brasileiro.
A preocupação com a faixa de fronteira tem motivo. Mato Grosso não registra casos de aftosa há quase 18 anos, enquanto o país vizinho enfrentou problemas em 2007 e tem apenas parte de seu território com o mesmo status sanitário de Mato Grosso: área livre de febre aftosa com vacinação.
Além disso, dos 983 quilômetros que separam o estado brasileiro da Bolívia, pelo menos 750 são de área seca, o que facilita o acesso entre os dois países e deixa os pecuaristas em alerta.
Segundo o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso, sete postos fixos e outras três equipes volantes controlam e impedem a movimentação de animais na região de fronteira.
Só na região de Cáceres, 400 mil animais devem ser vacinados.
Por Globo rural
Fonte: www,g1.globo.com
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