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Para fugir da concorrência, produtor de SP aposta em flores importadas

Região de Arujá produz a maior parte das orquídeas cultivadas no país.

Flores importadas do Havaí tem boa aceitação no mercado brasileiro.

Para fugir da concorrência em uma região que produz a maior parte das orquídeas cultivadas no país, um agricultor de Arujá, São Paulo, opta pelas flores importadas do Havaí. As variedades, com formatos e cores diferentes, têm boa aceitação no mercado brasileiro.

O tom alaranjado e o tamanho da robusta catatanti chamou a atenção de Hiromi Yokoyama em uma viagem à Holanda. Por lá, o produtor conheceu não só a flor, mas o criador dela e de outras variedades exóticas: um hibridador americano, que trabalha no Havaí.

A partir do encontro, a propriedade parou de apostar nas orquídeas tradicionais para investir só nas importadas. “Pelo nosso clima quente, pela durabilidade da flor e pela parte técnica, estudamos todo o processo para produção em grande escala”, diz.

O sítio tem exclusividade de venda das variedades hawaianas na América do Sul e também produz algumas orquídeas que vêm de Taiwan. Por aqui, podem ser encontradas desde as exuberantes, como a ashinpower e a mistic mase, passando pelas mais discretas. Difícil é ficar indiferente perto delas.

As orquídeas surpreendem pela beleza e também porque, dependendo da hora do dia, algumas exalam um perfume sútil, mas cada um mais especial que o outro.

A cada dois meses chegam do exterior 90 mil mudas produzidas por um laboratório na Tailândia com o material genético enviado do Havaí. Todas são colocadas em bandejas com musgo e passados de um a dois anos, dependendo da variedade, os primeiros botões florescem.

A propriedade investe em vasos diferenciados para fidelizar os clientes, que hoje são só quatro, para distribuir no país.

Apesar de ser mais caro cultivar as importadas, tudo está dentro da lei. O sitio de Arujá defende o combate à pirataria, paga royalties para o hibridador estrangeiro e promete trazer muitas novas surpresas para o mercado brasileiro.

 

Por: Kriss Oliveira

Fonte: Globo Rural

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