Marinella Castro
A União Europeia divulga em 20 dias os resultados da vistoria em propriedades rurais brasileiras que mantêm negócios com o continente. A avaliação positiva é o primeiro passo para a retomada do fluxo de exportações de carne bovina in natura do Brasil. O país, que já teve 5 mil propriedades credenciadas a exportar, sofreu embargo em fevereiro do ano passado, devido às irregularidades encontradas, principalmente, no sistema de rastreabilidade dos animais. O número de frigoríficos exportadores que mantêm contratos com clientes do bloco econômico não chega a 1 mil fazendas.
A comissão europeia conferiu o cumprimento das regras de comercialização em duas fazendas no Triângulo Mineiro, nos municípios de Uberaba e Prata. Na mesma região, foi fiscalizada uma fábrica de processamento de produtos pecuários, em Araguari, e também a sede do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em Uberlândia. Os técnicos brasileiros que acompanharam a comitiva têm opiniões otimistas quanto aos resultados. “A visita não tem qualquer impacto sobre o processo de credenciamento. Existiria se os resultados fossem negativos”, diz o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues. Segundo ele, passar no teste é o “degrau” que falta para que o Brasil possa renegociar regras com a União Europeia, hoje consideradas muito rígidas pelo setor produtivo.
Em Minas, que já teve mais de mil fazendas credenciadas, a expectativa é de que o número de propriedades liberadas, hoje de 400, atinja 800 até dezembro. A União Europeia é um mercado estratégico para o Brasil, uma vez que os preços pagos pela tonelada da carne bovina chegam a ser 40% superiores aos valores pagos por compradores de outras regiões.
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