Categories: ArtigosEquínos

Os substratos colocados nas baias e estábulos são importantes como camas aos equinos

Os substratos colocados nas baias e estábulos são importantes como camas aos equinos, principalmente aos animais de esportes, que ficam muito tempo no local. A cama deve ser macia, seca, plana e com propriedades absorventes, a fim de evitar o odor pela decomposição da urina e fezes. A umidade pode causar apodrecimento da ranilha, amolecimento dos cascos e doenças respiratórias causadas pelo cheiro.

Independente do material usado à cama deve ser limpa, conservada e o material usado deve ser reposto quando necessário. Também deve ser revirada diariamente, retirando a sujeira, como fezes.

O material utilizado na cama dependerá da região, qualidade, custos e utilidade do animal. Os materiais mais comuns são: maravalha, pó de serragem, pavimentos sintéticos, preparado de serragem, bagaço de cana, palha de arroz e areia.

Maravalha: raspas de madeira, muito utilizadas para os cavalos. Tipo de cama frequentemente encontrado nas hípicas, especialmente no sul e sudeste do país. A velocidade de consumo, e a necessidade de reposição, variam para cada animal e da forma como o tratador faz a limpeza. Absorvem bem a urina e é de fácil manejo. É difícil encontrar esse tipo de material, mas é uma das melhores camas.

Pó de serragem:  o pó passa a ser uma alternativa quando não é possível encontra serragem em flocos. Cuidado deve ser tomado em relação ao material pois, embora seja mais macio, absorvente, ele pode irritar as vias respiratórias, principalmente em animais alérgicos que podem vir a desenvolver a ORVA (Obstrução Recorrente das Vias Aéreas).

Palha de arroz: formam uma cama muito seca e absorvente e, entretanto recomendasse evitar o uso, principalmente por períodos prolongados. Devido a elevada abrasividade das cascas, devido ao seu conteúdo de sílica; ao serem ingeridas provocam irritações (lesões) das mucosas de estômago e intestino, que podem levar a gastrites e úlceras.

Bagaço de cana: apresenta os problemas semelhantes à palha de arroz. Os motivos de sua utilização esta na sua fácil disponibilidade e baixo custo. Porém, podem causar cólicas, pela sua fermentação ou contaminação e capacidade física de causar impactação cecal.

Areia:  o uso de areia é comum, e ainda que ela possa a primeira vista parecer um material ideal, é necessário atentar para a existência e possibilidade de cólicas de areia, que acontecem em terras de solo arenoso, quando o cavalo acaba ingerindo areia ao se alimentar. A areia se deposita, por gravidade, nas partes inferiores do intestino, de onde não é deslocada pelo movimento intestinal comum, podendo causar dores crônicas e absorção intestinal torna se insuficiente.

Borracha:  tipo moderno de cama as placas de borracha antiderrapante, trazem um inconveniente, pois não absorve a urina, deixando um cheiro desagradável de uréia no ambiente, então deve ser lavada diariamente. O custo de implantação é um pouco alto. 

Assim, de todos os materiais citados, a maravalha é a melhor opção. Porém, deve ser observado o tipo de madeira utilizado na fabricação, evitando desconforto para os animais e criadores. De acordo com estudos, a maravalha de Pinus, é uma espécie que não apresenta alergias e problemas respiratórios, além de não empretejar rapidamente, tem boa absorção da urina e cheiro agradável. 

rsuser

Share
Published by
rsuser

Recent Posts

Cientistas conseguem ‘ler’ cérebro de cavalos para identificar emoções – Olhar Digital

Cientistas conseguiram criar um dispositivo capaz de detectar sentimentos em cavalos. A pesquisa publicada na…

4 anos ago

Startup mineira investe em fidelização no agronegócio

Seedz desenvolveu um software de fidelidade que valoriza o relacionamento entre agricultores e pecuaristas de…

4 anos ago

Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido

Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido A Hectare, startup…

4 anos ago

Jovem do interior de São Paulo se torna a rainha dos frangos no Brasil

A produtora rural Luciana Dalmagro, de 34 anos, em sua granja em Batatais, no interior…

4 anos ago

Fazenda Futuro traz ao mercado nova proteína com gosto de frango

A Fazenda Futuro, foodtech brasileira avaliada em 100 milhões de reais, traz ao mercado o…

4 anos ago

Ações são propostas para reduzir o desmatamento na Amazônia Legal por agronegócio e ONGs ambientais

Representantes do agronegócio, ONGs ambientais, setor financeiro, sociedade civil e academia relacionam medidas para reduzir…

4 anos ago