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Opinião: Contaminadas pelo vírus da qualidade

Em tempos de Ebola, esse vírus pavoroso que mata suas vítimas em poucas semanas, vejo, com alívio e mesmo alegria, pessoas e empresas que foram contaminadas por um outro vírus, um vírus que em vez de matar, salva. Trata-se do vírus da qualidade, primo irmão do vírus da excelência. Conheço pessoas e empresas que visivelmente foram contaminadas por esse vírus salvador. Tudo o que fazem, o fazem com extrema qualidade, atenção aos detalhes, com extremo respeito e consideração pelo outro, pelo cliente. 

E esse vírus da qualidade tem um efeito secundário ainda mais espetacular: torna as pessoas contaminadas com maior longevidade e muito sucesso. Empresas contaminadas pelo vírus da qualidade passam de geração em geração e não deixam esse vírus sair de seus corpos. Pessoas contaminadas pelo vírus da qualidade têm mais amigos, são mais respeitadas, são mais queridas e obviamente têm mais sucesso em tudo o que fazem.

Quando penso em qualidade levada a sério, não tenho como não me lembrar de um restaurante que frequento há anos na cidade de São Roque, no interior de São Paulo e que desde 1960 está nas mãos da família Borsarelli do piemontês de Mondovì, Sr. Stefano e de Dona Elda e que hoje já tem três gerações pilotando a cozinha, fazendo as massas, os licores, os doces, cuidando da horta sem agrotóxicos e recebendo a todos com imensa simpatia. Tudo no Restaurante Stefano respira qualidade e não é por acaso que lá encontro empresários, artistas, pessoas famosas, todos num alegre anonimato.

Deixar-se contaminar pelo vírus da qualidade é garantir que sua empresa será sempre lembrada e não dependerá de grandes verbas publicitárias, pois a qualidade é a garantia de que o seu cliente se transformará em seu vendedor ativo e não há melhor publicidade que o testemunho de um cliente encantado. Deixe-se, portanto, antes que seja tarde, contaminar por esse vírus salvador: o vírus da qualidade.

Pense nisso. Sucesso

*Prof. Luiz Marins é antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior. Informações adicionais: www.marins.com.br, www.twitter.com/professormarins,  www.facebook.com/programaprofessormarins

 

Por: Luiz Marins*

Fonte: Agrolink com informações de assessoria

 

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