A exigência do consumidor pela aquisição de um produto cada vez melhor força a cadeia produtiva a investir no cruzamento de raças nobres como forma de alcançar o padrão de excelência no setor de carnes
Seja na agricultura ou na pecuária, os produtores devem estar atentos às preferências do consumidor. É a oferta de produtos com o padrão exigido pelo mercado que sustenta a cadeia produtiva e garante o retorno econômico da atividade. No setor de produção de alimentos de origem animal, por exemplo, é fundamental conhecer bem quais são as tendências de consumo e as exigências do comprador, bem como as normas impostas em relação a todo o processo produtivo, que engloba desde o nascimento do animal até o preparo do produto final.
Neste contexto, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) cita alguns casos específicos, como Kosher e Halal, que consistem em:
– Kosher: é a definição dada aos alimentos preparados de acordo com as Leis Judaicas de alimentação, onde o abate de bovinos e frangos é realizado com base no ritual chamado Shechita. Esse ritual é feito por uma pessoa treinada, denominada Shochet. Antes do Shechita é realizada uma oração especial chamada Beracha. Após o abate, um inspetor verifica os órgãos internos do animal para procurar alguma anormalidade fisiológica que torne a carne não-Kosher. Atualmente, todo o processo, inclusive a salga, é feito no próprio frigorífico sob a supervisão de um Rabino. Os produtos Kosher também possuem um selo que certifica que todas as etapas da produção do alimento seguiram as exigências da Torá (livro sagrado do Judaísmo).
– Halal: é a definição dada aos alimentos obtidos de acordo com os preceitos e as normas ditadas pelo Alcorão Sagrado e pela Jurisprudência Islâmica. Esses alimentos não podem conter ingredientes proibidos, tampouco parte deles. Para produtos cárneos, o abate deve seguir o ritual Halal, devendo ser executado por um mulçumano mentalmente sadio, conhecedor dos fundamentos do abate de animais no Islã. O rótulo dos produtos deve conter o nome, número do Serviço de Inspeção Federal (SIF), nome e endereço do fabricante, do importador e do distribuidor, marca de fábrica, ingredientes, código numérico identificador de data, carimbo ou etiqueta para identificação Halal, além do país de origem. No caso de produtos de carne primária, também devem constar a data do abate, da fabricação e do processamento.
Esses são alguns exemplos de mercados com normas específicas relacionadas às formas de produção. Somado a isso, há sempre exigências que são comuns a todos os consumidores na hora da comercialização. Entre elas, aspectos de higiene, sanidade e qualidade.
Quando se fala em carne bovina, além de adotar os procedimentos necessários para se adequar às preferências do consumidor, é importante que o setor produtivo esteja de prontidão para acompanhar as novas tendências de consumo. Neste sentido, o quesito qualidade sempre pautará os objetivos da pecuária de corte, dando impulsos para os pecuaristas investirem em formas inéditas de produção de carne.
Fonte: Revista Produz
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