Comunidade de tratamento utiliza o plantio como terapia ocupacional.
Trabalho com a terra ocupa o tempo e traz novas oportunidades.
Dependentes químicos em tratamento no Tocantins produzem mudas como parte do trabalho de reabilitação. Eles encontraram no campo uma forma de terapia.
O sistema de irrigação é ligado três vezes ao dia, tudo para deixar o solo preparado para que as mudas germinem. Tem cupuaçu, açaí, goiaba, ipê amarelo, são mais de 10 variedades de plantas produzidas em uma propriedade que fica na zona rural de Araguaína, no norte do Tocantins.
A área faz parte de uma comunidade que atua no tratamento para dependentes químicos, e são os internos que colocam a mão na massa.
O processo começa na preparação do solo para encher os saquinhos. A cada 15 dias, cerca de 200 saquinhos ão levados para a estufa para então, receber as sementes.
As mudas levam seis meses para ficar no tamanho ideal. Elas são comercializadas por até R$ 2 cada uma e o dinheiro é revertido para a própria comunidade.
O trabalho funciona como terapia ocupacional para os internos e é no cuidado com as plantinhas que estão apenas brotando, que a natureza retribui como um tratamento para a alma.
Raimundo Filho completou uma ano e meio de tratamento. Ele agora já se sente apto para se reintegrar a sociedade e ter uma vida normal, mas com uma nova visão do mundo. “Eu acredito que a sociedade vai me ver de forma diferente, vai me olhar com outros olhos”, diz.
O projeto é coordenado por uma ONG e no momento tem 50 internos de vários estados.
Por: Felipe Maranhão
Fonte: Globo Rural
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