Apesar do bom desenvolvimento das árvores, preços desanimam.
Quase toda madeira segue para indústria de celulose, no Japão.
O corte da acácia negra começa a se intensificar nesta época do ano, no Rio Grande do Sul. As árvores estão com bom desenvolvimento, mas o preço não agrada os produtores.
As árvores podem chegar a 25 metros de altura. Originária da África do Sul, a acácia negra é fonte de renda para cerca de 9 mil agricultores do Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, com 120 mil hectares plantados.
O clima do estado favorece o cultivo e as regiões arenosas facilitam a formação das florestas. O corte é feito o ano todo, mas se intensifica nesta época de entressafra dos outros cultivos porque há mais mão de obra disponível.
Pela aparência das árvores é possível identificar o ponto de colheita. O lado verde mais claro representa uma floresta jovem, com três ou quatro anos, aproximadamente. Já no lado que tem a coloração verde escuro, as plantas estão mais maduras e têm cerca de oito anos. Embora a colheita já possa ser feita a partir dos seis anos, esta é considerada a fase ideal, a melhor para efetuar o corte.
Encruzilhada do Sul, na região central do estado, tem 40 mil hectares plantados com acácia negra e cerca de 3 mil pessoas trabalham no cultivo. Quase toda produção vai para a indústria de celulose no Japão, mas apesar do bom desenvolvimento das árvores, os agricultores estão desanimados.
Com o excesso de oferta da madeira, a indústria compra de quem aceitar ganhar menos, por isso, os produtores estão recebendo em torno de R$ 60 por metro cúbico, valor que, segundo eles, não mudou desde o início da atividade na região, há 10 anos.
Por: Globo Rural
Fonte: Globo Rural
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