No Dia do Índio, comemorado no 19/04, a Emater/RS-Ascar avalia as ações de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) desenvolvidas nas comunidades indígenas do Estado, desde o final dos anos 90, e que têm contribuído na autonomia e na melhor qualidade de vida das comunidades.
De acordo com a antropóloga e coordenadora estadual em Aters Indígenas da Emater/RS-Ascar, Mariana Soares, o resgate e a manutenção de cultivares tradicionais dos povos indígenas são conquistas que incentivam a continuidade de ações que fomentam a produção de alimentos para a subsistência, ou mesmo que geram renda a partir de atividades não agrícola, como artesanato, corte e costura e panificação.
Atualmente, a Instituição atende 100% das 126 aldeias, congregando as etnias Kaingang, Guarani e Charrua. No total, são 4.100 famílias indígenas. Destas, 2.600 famílias são consideradas social e economicamente vulneráveis, ou seja, ainda carecem de políticas públicas de inclusão social e produtiva.
No caso do artesanato, as ações de Aters estimulam a reprodução do saber tradicional, através do plantio de espécies vegetais necessárias para manter essa produção, como o pau-leiteiro, usado pelos Guarani na confecção de esculturas de madeira, e a taquara, que é utilizada por Guarani e Kaingang na confecção de cestarias.
Quanto à produção de alimentos para a subsistência, seja através de hortas, pomares e da criação de pequenos animais, as ações de Aters também têm apresentado avanços significativos, decorrentes desse acesso às políticas públicas. Mariana cita, como exemplo, a Terra Indígena do Guarita, a mais populosa área indígena do nosso Estado. Com uma população de 7 mil indígenas, a Guarita abrange os municípios de Tenente Portela, Redentora e Erval Seco.
Após pouco mais de dois anos de incentivos à inclusão social e produtiva, objetivo principal da Chamada Pública de Ater Indígena, executada pela Emater/RS-Ascar, mais de 90% das famílias da Guarita passaram a produzir algum tipo de alimento e outras, optaram por desenvolver atividades não agrícolas, como panificação e corte e costura. Para Mariana, ações continuadas de Aters podem contribuir para a valorização e o desenvolvimento dessas comunidades, ?respeitando, claro, as especificidades étnicas e culturais desses povos?.
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