Medida faz parte de procedimento de defesa sanitária
A identificação de um caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o Mal da Vaca Louca, levou ao sacrifício de 49 animais no último sábado (26/4), segundo o Ministério da Agricultura. Os animais foram abatidos e incinerados porque tiveram contato com uma fêmea que desenvolveu a doença na cidade de Porto Esperidião (MT). Os animais haviam sido separados do rebanho, conforme orientação da Agricultura, depois que uma vaca de uma das fazendas do município, na fronteira com a Bolívia, foi detectada com a chamada marcação priônica (falha em partículas de proteínas importantes para o desenvolvimento dos neurônios). Segundo o Ministério, o sacrifício é parte do procedimento adotado pela defesa sanitária nos casos de vaca louca.
O animal identificado com suspeita de EEB já estava em um frigorífico no município de São José dos Quatro Marcos, pronto para o abate, quando a equipe de inspeção sanitária chegou para uma vistoria de rotina, no dia 19 de março. Na ocasião, os técnicos verificaram que a fêmea de 12 anos apresentava distúrbios neurológicos por estar caída (o chamado “decúbito forçado” ocorre nos animais com doença neurológica, em função de fraqueza muscular e deficiência na coordenação motora). A vaca foi sacrificada e incinerada.
Segundo fontes de Porto Esperidião, os órgãos responsáveis pela inspeção sanitária intensificaram a investigação de potenciais casos na região, que passa por um pente fino coordenado pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura. O ministério espera para a próxima quarta-feira (30) uma perecer definitivo da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que faz exames laboratoriais em Weybridge, na Inglaterra, com amostras da carne do animal sacrificados para confirmar a suspeita de EEB.
O ministério classifica o caso como “atípico”, uma vez que o animal não desenvolveu a doença nem morreu em função dela. A marcação priônica se desenvolveu naturalmente por causa da idade avançada do animal.
Por: Estadão Contéudo
Fonte: Globo Rural
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