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MT: Mais um ciclo de expansão

Apesar de todos os problemas registrados na safra e safrinha, MT concluiu mais uma safra de recordes, no campo e na gestão

O agronegócio mato-grossense viveu mais um ano positivo, apesar de todos os problemas enfrentados na safra e na safrinha do ciclo 2013/14, avaliam membros da diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). Mesmo com problemas que foram das chuvas intensas, ao ataque severo das lagartas como a pressão baixista sobre a saca da soja e do milho, o ano fecha com mais recordes à galeria de títulos do segmento. O fortalecimento político da classe também foi recorde nesse ano.

Adversidades fitossanitárias, climáticas e mercadológicas exigiram como nunca gestão para driblar as dificuldades vivenciadas, bem como as sinalizadas e que deverão ser sentidas a partir de 2015. Com o valor da arroba do boi sempre acima de R$ 100 e com um novo recorde de área e produção de soja, bem como a manutenção do Estado como o maior fornecedor de grãos e fibras do país, os infortúnios se mostraram inferiores ao poder agropecuário do Estado.

O primeiro suplente da Famato, Paulo César Belondi, acredita que o ano foi de reação para a pecuária estadual. “Felizmente a procura pelos produtos oriundos da pecuária mato-grossense está maior que a oferta. Neste ano, conseguimos manter o preço da arroba em patamares elevados, o que deve continuar acontecendo em 2015”.

Entre as conquistas do agronegócio em 2014, o presidente do Sindicato Rural de Porto Alegre do Norte e suplente de vice-presidente da Região IV da Famato, Édio Brunetta, destaca a participação de representantes do setor na política do Estado e do Brasil. “Em 2014 conseguimos o fortalecimento do setor ao termos um produtor rural de Mato Grosso à frente do Ministério da Agricultura e um representante de Mato Grosso na Secretaria de Política Agrícola do Mapa. Nas eleições deste ano tivemos representantes do agronegócio eleitos para o cargo de deputado estadual e federal, além do vice-governador também ser do setor. Esse cenário mostra a força que a classe tem perante a sociedade”.

O vice-presidente da Região IV da Famato, Marcos da Rosa, ressalta o trabalho das entidades representativas de classe em 2014. “Durante todo o ano, vimos os técnicos da Federação e dos Sindicatos Rurais trabalhando em busca de melhorias para o setor, lutando contra as dificuldades que enfrentamos no dia-a-dia”.

Para o presidente do Sindicato Rural de Tapurah e vice-presidente da Região II da Famato, Silvésio de Oliveira, o ano que se encerra foi um ano bastante apreensivo para os agricultores de Mato Grosso. “Depois de alguns períodos conseguindo um bom preço de comercialização das commodities agrícolas, vivemos uma grande apreensão a partir do segundo semestre deste ano com a notícia da possível queda de preço devido aos altos índices de produtividade da safra norte-americana. Apesar disso, as expectativas para 2015 são boas, as chuvas vieram e os produtores conseguiram manter a área planta”, afirma Oliveira.

 

 

Por: MARIANNA PERES

Fonte: Diário de Cuiabá

 

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