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Morango semi-hidropônico garante aumento do lucro a produtores do RS

Produtores conseguem R$ 2,00 a mais pelo quilo da fruta nesse sistema.

Utilização da técnica representa apenas 2% da produção gaúcha. A qualidade do morango anima os produtores da fruta do Rio Grande do Sul. Os resultados do plantio convencional são bons, mas quem apostou no sistema semi-hidropônico está ganhando ainda mais.

O vermelho vibrante se destaca na lavoura. O clima ajudou e o morango deste ano veio graúdo e saboroso, garantindo uma boa safra aos produtores. A Emater projeta uma produção de cerca de 18,5 mil toneladas da fruta no Rio Grande do Sul. O agricultor Aldino Eichholz, de Pelotas, na região sul do estado, espera colher 12 mil quilos da fruta, com aumento de cerca de 50% em relação à última safra. O crescimento é motivado por uma mudança na forma de plantio.

Depois de mais de 40 anos utilizando somente o método convencional, este ano, o produtor decidiu apostar também em um novo sistema de produção, fora do solo. Ele já colhe os bons frutos deste investimento. Por meio do sistema semi-hidropônico o morango é cultivado em bancadas e não em canteiros de terra, o que facilita a colheita. “A idade já está alta. Desde os sete anos fuçando no meio de morangos. Então, agora se procura essa modernidade para facilitar a colheita”, diz Eichholz.

Mas a técnica, implantada ano passado no Rio Grande do Sul, ainda é adotada por poucos produtores. Representa apenas 2% da produção gaúcha. O que tem motivado os agricultores a mudar é assistência técnica e os benefícios do sistema. “A gente fornece para a planta tudo o que ela precisa, como adubação e água, de forma automática”, diz o agrônomo Rodrigo Prestes.

A família Eichholz tem expectativa de que todo o valor investido na cultura seja reembolsado ainda nesta safra, já que a maior qualidade da fruta rende preços ainda melhores. O quilo do morango semi-hidropônico é vendido por R$ 8,00, com aumento de R$ 2,00 em relação ao convencional.

 

Fonte: Globo Rural

rsuser

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