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Milho Safrinha: Clima irregular acende sinal amarelo para produtores

As condições adversas de clima para a evolução da colheita da soja no Brasil acendeu o alerta também para o desenvolvimento do plantio da safrinha de milho em diversas regiões produtoras, principalmente as do Centro-Oeste. Em Mato Grosso, as chuvas continuam ainda em muitas áreas e, com isso os trabalhos de campo estão paralisados. Os solos ainda estão encharcados, mesmo nos municípios em que as precipitações tenham dado uma trégua, as máquinas não conseguem entrar no campo.

Em Mato Grosso, de acordo com os últimos números do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), a semeadura do cereal já havia sido concluída em mais de 46% da área estimada para esta segunda safra, 20% mais adianta do que a anterior.

<img class="aligncenter" src=”https://www.noticiasagricolas.com.br/dbimagens/9efd590d3ad1a05724b3d3718a5c4c4c.png” alt=”Plantio do milho em MT – Gráfico do Imea” width=”213″ height=”182″ />

As projeções do instituto eram, em seu último reporte divulgado nesta segunda-feira (13), de um bom avanço do plantio nesses próximos dias e o quadro climático favorecendo os trabalhos no campo. Será preciso avaliar, a partir de agora, como estas chuvas the deverão se comportar e se permitirão que essas expectativas se confirmem.

“Na quinta-feira (16) o tempo voltará a abrir em diversas localidades, mas será somente a partir do começo da semana que vem que o tempo realmente irá se firmar e as condições voltarão a ficar bastante favoráveis à realização da colheita da soja e plantio do milho”, informa a Climatempo.

Ainda de acordo com o empresa de meteorologia, há ainda de se avaliar o quanto da área destinada à segunda safra de milho há para ser semeada após o próximo dia 25 e, daí em diante, como o clima se comporta daí em diante. “A preocupação é grande porque as lavouras vão precisar de boas chuvas durante a 2ª quinzena de abril, algo que talvez não venha a ocorrer”, diz a Climatempo.

Em Tapurah, no Mato Grosso, o plantio já foi iniciado e está recebendo estas chuvas intensas dos últimos dias, como ilustram as fotos a seguir.

Em Campo Novo do Parecis, município que recebeu um dos maiores acumulados de chuvas das últimas horas, muitos hectares do cereal recém plantados foram perdidos e terão de ser replantados. As imagens a seguir, mostram algumas lavouras submersas, com as plantas em estágios iniciais.

No Paraná, a maior parte do estado conseguiu evoluir de forma satisfatória com o plantio da safrinha. Segundo o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, já há cerca de 45% da área semeada e, até este momento, ainda não há problemas graves sendo enfrentados href="https://www.oakleyscheapsunglasses.com/" target=”_blank”>fake oakleys pelos produtores locais.

Em São João, segundo o presidente do Sindicato Rural, Arceny Bocalon, cerca de 70% da área será plantada com o milho na segunda safra. O restante, de 30%, será ocupada com a cultura do feijão. “A nossa preocupação é com a janela ideal de plantio das duas culturas. Mas de qualquer forma, os produtores farão o investimento, mesmo sem a cobertura do seguro”, diz.

Já nos estados como Minas Gerais, São Paulo e Bahia, a preocupação já se dá com as chuvas que chegam de forma irregular e as temperaturas elevadas. “Este padrão meteorológico já começa a afetar algumas lavouras, uma vez que full o nível de umidade do solo vem se reduzindo drasticamente nos últimos dias, por conta dessa ausência de chuvas regulares e em bons volumes, sendo que as chuvas mais generalizadas só deverão retornar no final de semana”, informa a Climatempo.

 

Editor RuralSoft

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