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Merial recomenda maior atenção com a mastite ambiental

Merial recomenda maior atenção com a mastite ambiental com a chegada do calor e a volta do período das chuvas

A Merial, líder mundial em saúde animal, recomenda um maior foco nos cuidados com a mastite ambiental, uma das maiores ameaças à produtividade e lucratividade na atividade leiteira, em épocas de aumento das chuvas. De acordo com Roulber Silva, coordenador de serviços técnicos de ruminantes da empresa, a mastite ambiental é uma doença de difícil controle e pode ser agravada na época das chuvas. “A contaminação ocorre por bactérias que estão no ambiente, ou seja, no esterco, urina, na cama do animal e, com maior frequência nesta época, no barro”, explica o especialista.

Roulber Silva conta que os agentes causadores da mastite ambiental são agressivos, elevando, assim, a incidência da doença nos rebanhos leiteiros. “As bactérias coliformes, tradicionais agentes causadores de mastite ambiental, levam cerca de 10% a 15% das vacas acometidas à morte e a probabilidade de o animal voltar à sua produtividade normal é inferior a 50% e, inclusive, podendo ocorrer a perda do quarto afetado”, afirma. “Até os rebanhos com baixa contagem de células somáticas (CCS), demonstrando bons níveis de controle da mastite contagiosa, podem ser alvo de número elevado de casos de mastite ambiental por coliformes”, complementa Silva. 

De acordo com o especialista, a prevenção da mastite ambiental causada por coliformes é baseada em dois princípios básicos: na diminuição da exposição dos tetos às bactérias (manutenção do ambiente limpo e seco, regulagem da ordenhadeira para manutenção da integridade do canal e esfíncter do teto, realização do pré-dipping e evitar que as vacas deitem logo após a ordenha) e aumento da resistência das vacas à infecção intramamária.

“A vacinação é o meio mais eficaz de aumento da resistência das vacas e novilhas à infecção intramamária e pode reduzir os prejuízos causados pela mastite ambiental por coliformes. Entre outros prejuízos, essa enfermidade gera perdas de produção e qualidade do leite, acarretando custos adicionais com tratamentos, sequelas permanentes capazes de inutilizar os quartos mamários afetados, e descarte de animais”, pontua Roulber Silva. “Higiene adequada do local de manutenção das vacas entre as ordenhas, cuidados com a regulagem das ordenhadeiras, a nutrição adequada e equilibrada, além da redução das condições de estresse dos animais (calor, por exemplo) são outros pontos importantes para a prevenção da doença”, complementa o especialista.

O programa de vacinação oferecido pela Merial para o controle da mastite ambiental é feito a partir da vacina J-VAC®. O protocolo de vacinação inclui apenas duas doses de vacina. A primeira administração deve ocorrer no momento da secagem e a aplicação da dose de reforço de 1 a 3 semanas antes do parto. Já nas novilhas, a aplicação da primeira dose acontece durante o sétimo mês de gestação (60 dias antes do parto) e o reforço também de 1 a 3 semanas antes do parto.

 

Fonte: Agrolink 

 

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