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Mercado chinês tornou-se principal destino da carne de frango brasileira

Há pouco mais de um mês, ao analisar o resultado das exportações de carne de frango dos cinco primeiros meses de 2016, o AviSite observou que “a posição ocupada há décadas pela Arábia Saudita como país líder na importação de carne de frango do Brasil (com alguma alternância episódica com o Japão) pode ter novo ocupante até o fechamento do corrente semestre”.
Dito e feito. Pois, compilados os dados relativos aos seis primeiros meses do corrente exercício, a constatação é a de que, embora por pequena diferença quanto ao volume, o mercado chinês (China continental + Hong Kong) tornou-se o principal destino da carne de frango brasileira. Além disso, principal gerador da receita cambial do produto. Aos números:
No semestre, produzir a Arábia Saudita manteve seu tradicional primeiro posto: aumentou suas compras em 5,5% e recebeu 379.765 toneladas do produto. Mas o produto exportado diretamente para a China e/ou através de Hong Kong somou 380.649 toneladas. Assim, por diferença inferior a mil toneladas, o mercado chinês assumiu a liderança.
Na receita cambial a diferença é mais expressiva. Pois o valor gerado por China e Hong Kong chega aos US$607,7 milhões. E isso supera em 7,3% a receita cambial obtida com as exportações para a Arábia Saudita.
Porém, tais índices se tornam bem mais expressivos quando se analisa a evolução das importações chinesas em relação ao mesmo período de 2015: expansão de 51% na receita cambial e de 76% no volume adquirido.
E, tudo indica, esses índices tendem a uma expansão ainda maior, porquanto além de enfrentar dificuldades para manter estável a produção de frangos (faltam reprodutoras), a China convive com uma queda na oferta de carne suína, situação que faz aumentar a demanda pela carne de frango. Uma das soluções será ampliar ainda mais as importações.

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