A técnica criada por meio de melhoramento genético, há dez anos no mercado, é a preferência de vários consumidores no País, devido às propriedades benéficas para a saúde e à praticidade no consumoAs uvas sem sementes foram criadas a partir de uma mutação genética e podem ser chamadas, tecnicamente, de “apirênicas”. Essas frutas podem ser obtidas de duas formas: através da partenocarpia, em que ocorre a produção natural ou induzida artificialmente de frutos que se formam sem fertilização (assim as sementes irão se desenvolver); ou por estenoespermocarpia, onde ocorre a fecundação, mas os embriões são abortados. Em determinados casos acontece de aparecer vestígios de sementes, o que é considerado um erro genético que impossibilita a formação da camada exterior endurecida, assim como nas sementes tradicionais.
Segundo a Embrapa Uva e Vinho, o Brasil possui cerca de 68.000 hectares de videiras. Desse total, 50% são cultivados com uvas finas e comuns destinadas ao consumo in natura. Em relação a esta especialidade, a produção é baseada na cultivar Niágara Rosada. No caso das uvas finas de mesa, as cultivares são: Itália, Rubi Benitaka, Brasil e Red Globe (com sementes) e Centennial Seeedless, Superior Seedless, Thompson Seedless, Caralunha e Crimson Seedles (sem sementes).
A exigência do mercado e a praticidade no consumo do fruto sem a semente têm estimulado grande número de produtores a investirem no cultivo. Contudo, a atividade tem sido limitada pela baixa produtividade e inconstância na produção ao longo de ciclos subsequentes.
Diante disso, em 1996 pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho desenvolveram um melhoramento genético que culminou, em tempo recorde, nas primeiras cultivares de uvas sem sementes adaptadas às condições tropicais brasileiras, lançadas em 2003, que são: BRS Morena, BRS Clara e BRS Linda. Apresentando alta fertilidade natural em território nacional, possuem qualidades já testadas para o mercado interno, podendo ser disponibilizadas também para o mercado externo.
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