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Manejo em biossegurança garante sanidade nas granjas

A programação técnica da Avisulat 2014 para os produtores de suínos iniciou com auditório cheio na manhã desta quarta-feira. Mais de quinze ônibus com produtores de várias regiões do estado, convidados pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos assistiram às palestras.

O primeiro tema foi Doenças Emergentes e Biossegurança na Produção de Suínos, com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Nelson Morés.  Segundo ele, a cada dois meses surge uma nova doença de origem animal e com o grande fluxo de pessoas ao redor do globo, a disseminação fica mais fácil.

Morés falou sobre quatro enfermidades principais que atingem o rebanho suíno, entre elas a influenza, que atinge diversas espécies como suínos, aves, equinos, caninos e humanos. Segundo ele, existem mais de 140 subtipos da doença.  “Quando misturamos animais de várias origens estamos dando oportunidade de surgimento de um novo subtipo”, alerta.

A mistura de animais de diferentes origens é um dos principais problemas de biossegurança. Morés explica que adequar o fluxo manejo de rebanho, a prevenção através de vacinas e o tratamento são a ordem adequada para trabalhar numa granja e que “geralmente acontece o contrário”.

Nelson Morés encerrou a apresentação falando sobre a importância das barreiras físicas nas granjas e salientou que “quem faz a biossegurança somos todos nós”. O coordenador da palestra, Edson Eckert Fauth, do Programa Nacional de Sanidade Suína da superintendência do Mapa no RS, falou ao final da palestra de Morés, que a notificação de suspeitas aos órgãos oficiais também é uma medida fundamental para garantir a sanidade dos rebanhos e a agilidade de procedimentos em caso de problemas.

 

Fonte: Agrolink 

 

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