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Lagarta ataca pastagens e causa prejuízo a pecuaristas

A lagarta Spodoptera frugiperda, conhecida como lagarta militar ou lagarta do cartucho, tem atacado com força as pastagens do sul do Espírito Santo. Ela ataca primeiramente a folha e depois se instala dentro do cartucho da planta, em culturas como o milho, algodão, cana-de-açúcar, soja e outras.
Os municípios mais afetados pela praga são Presidente Kennedy, Mimoso do Sul, Marataízes, Itapemirim e Atílio Vivácqua. A ausência de chuvas por um período de quase 90 dias favoreceu a grande incidência de dois tipos de lagartas: Mocis Latipes (mais conhecida como curuquerê-dos-capinzais) e a lagarta militar.
Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Enio Bergoli, houve uma redução de 26,7% da produção de leite em relação a dezembro e R$ 11 milhões referentes a diminuição do peso e perda do gado. Ainda não se sabe de que forma isso influirá no preço final para o consumidor.
O pesquisador do Incaper, David Martins, instruiu sobre como o produtor rural deve agir em casos como esse. “Quando um surto atinge essa proporção é difícil fazer alguma coisa. O controle deve ser realizado com as lagartas ainda pequenas. Por isso, o produtor que quer proteger a sua pastagem, o produtor deve combater as lagartas no início do seu desenvolvimento”, alerta Martins.
Existem produtos químicos licenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o combate das lagartas militares ainda jovens, entretanto é necessário retirar o gado das pastagens para a aplicação. Outra alternativa é a bactéria Bacillus thuringiensis, aprovada pelo MAPA, que funciona como um agente natural no controle da praga, nesse caso o gado não precisa ser retirado das pastagens, o que facilita e diminui o custo para o produtor.
Por: Leonardo Gottems
Fonte:Agrolink

 

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