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Itália: Ministro da Agricultura defende apoio contínuo aos agricultores e pescadores

O ministro da Agricultura, Pedro Afonso Canga, advogou hoje, segunda-feira, em Roma, o apoio sistemático e contínuo aos pequenos agricultores e pescadores em matéria de créditos, tecnologia e inserção no mercado, valorizando os seus produtos. 

Ao discursar na 2ª Conferência Internacional sobre Nutrição, o governante angolano enalteceu, neste contexto, a contribuição decisiva da agricultura familiar para a segurança alimentar e nutricional dos respectivos países. 

“O meu governo e a sociedade angolana têm prestado assistência a agricultura familiar e a pesca artesanal, em vários domínios, tais como assistência técnica, extensão rural, formação, informação, comercialização e crédito”, afirmou. 

Acrescentou que o seu governo dedica, igualmente, uma atenção especial aos aspectos nutricionais, com a execução de vários programas, nomeadamente aleitamento materno, iodização do sal, fortificação de alimentos, desparasitação das crianças, merenda escolar, entre outros. 

Para o ministro, as mudanças climáticas e as alterações dos regimes alimentares continuam a ser um grande desafio para os países, governos e organizações, pelo que “devemos continuar a procurar os melhores sistemas agrários capazes de preservar o ambiente e garantir alimentos sãos a população, a preços justos e de forma sustentável”. 

Para esse exercício, prosseguiu, é importante que os conhecimentos científicos e tecnológicos sejam partilhados e a sua transferência para os países com poucos rendimentos e com défice alimentar se faça de forma menos onerosa. 

Nesse sentido, Pedro Canga encorajou o incremento da cooperação sul-sul, trocando experiências e conhecimentos, sublinhando que o seu governo apoia a declaração de Roma sobre a nutrição e reitera o seu engajamento em implementar o respectivo plano de acção, de acordo com as suas possibilidades. 

“Hoje, temos todos os meios para garantirmos a população do planeta uma alimentação equilibrada e saudável. Por isso, devemos trabalhar para que as recomendações desta conferência possam ser materializadas”, rematou. 

Na Declaração de Roma sobre nutrição consagra-se o direito de todos ao acesso a alimentos seguros, suficientes e nutritivos, e os governos comprometem-se a prevenir a nutrição inadequada em todas as suas formas, incluindo a fome, as deficiências de micronutrientes e a obesidade. 

Por sua vez, o Quadro de Acção reconhece que os governos têm o papel e a responsabilidade principal de responder às questões e aos desafios nutricionais, em diálogo com um vasto leque de intervenientes, incluindo a sociedade civil, o sector privado e as comunidades afectadas. 

A Declaração de Roma sobre nutrição e o Quadro de Acção, foram adoptados na quarta-feira, na capital italiana, no decurso da Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição, organizada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A delegação de Angola chefiada pelo ministro da Agricultura, integra também o secretário de Estado da Saúde, Carlos Alberto Masseca, deputados da Assembleia Nacional, de diversas Comissões, o representante permanente junto da FAO, Florêncio de Almeida, e técnicos dos ministérios da Agricultura, Pescas, Saúde e das Relações Exteriores. 

 

Fonte: AngolaPress – Luanda.

 

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