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Instituto CNA firma parceria pela produção sustentável

O Instituto CNA (ICNA) firmou importante parceria para estimular a produção sustentável na agropecuária. A entidade assinou memorando de entendimento com a Coalizão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (C-AGG), organização sediada nos Estados Unidos que atua na defesa de técnicas de mitigação dos Gases de Efeito Estufa (GEE).

Com a parceria, será possível trocar informações e experiências, além de elaborar projetos que possam contribuir com a redução da emissão destes gases. Entre as técnicas destacadas estão aquelas previstas no Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC), do governo federal, como o plantio direto, a integração lavoura-pecuária-floresta, e a recuperação de pastagens.

O memorando irá possibilitar a colaboração mútua para a difusão de ferramentas e técnicas para mensurar e monitorar a mitigação de GEE, bem como o potencial de sequestro de carbono em propriedades rurais no País. Outro tópico do memorando prevê a identificação de pesquisas e dados sobre a emissão de GEE decorrentes da agropecuária e do setor florestal.

A iniciativa ajudará, ainda, na adaptação de metodologias e na busca de financiamentos para a adoção de práticas de mitigação, bem como a comercialização de créditos de carbono para quem obtiver bons índices de redução de GEE. Pelo acordo, um dos instrumentos de monitoramento do potencial de mitigação de GEE das propriedades rurais será o Agrosustenta, portal criado pelo Instituto CNA para estimular a produção sustentável e a elaboração de projetos, levando em conta os benefícios econômicos, sociais e ambientais.  

C-AGG – Antes da assinatura do memorando, uma comitiva de técnicos da C-AGG esteve no Instituto CNA, nesta terça-feira (28/10), para conhecer o trabalho desenvolvido pelo ICNA. A coalizão é liderada por especialistas de renome internacional, e engloba produtores rurais, associações de produtores, ONGs ambientalistas, desenvolvedores do mercado de carbono, especialistas em metodologia, investidores e outros defensores da mitigação de GEE no setor agrícola.

 

Fonte: Agrolink

 

rsuser

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