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Indústria química rende US$ 37 bilhões à balança comercial brasileira até 2030

A indústria química pode impactar positivamente na balança comercial brasileira em até US$ 37 bilhões nos próximos 15 anos. É o que aponta levantamento realizado pela consultoria de negócios Bain & Company, em parceria com a Gas Energy, a pedido do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A pesquisa afirma que o Brasil tem “alto potencial de desenvolvimento do setor”, mas que só se tornará realidade se as “oportunidades propostas pelo estudo sejam postas em prática”. Foram analisadas 19 cadeias químicas com o apoio de especialistas da consultoria, especialistas internacionais, observadores independentes, a comunidade acadêmica e os empresários locais, a fim de se verificarem possibilidades efetivas de atração de investimentos sustentáveis. 

Foram elencados aqueles segmentos em que o país tem reais condições de competitividade: defensivos agrícolas, lubrificantes; oleoquímicos; químicos para minérios; químicos para concreto; químicos para E&P; aditivos alimentícios (animais e humanos); aromas, sabores e fragrâncias; aromáticos; butadieno, isopreno e derivados; cosméticos; derivados da celulose; derivados do silício; fibras de carbono; poliamidas; poliuretanos; químicos para couro; e tensoativos. 

“A indústria química brasileira pode potencializar vantagens comparativas específicas do Brasil em vários dos segmentos estudados”, explica Rodrigo Más, sócio da Bain & Company e um dos líderes do estudo. Foi dado especial destaque ao potencial de criação de base industrial química a partir de matérias-primas renováveis, com impacto potencial de até US$ 30 bilhões na balança comercial em 2030. “O Brasil tem vantagens competitivas estruturais para almejar a liderança mundial na produção de químicos a partir de renováveis”, afirma Más.

 

Por: Leonardo Gottems

Fonte: Agrolink

 

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