Antes de se realizar a inseminação artificial propriamente dita, o inseminador deverá fazer o reconhecimento do cio da ovelha. Uma correta observação do cio é fundamental para o sucesso da inseminação, nas situações de inseminação sem protocolo hormonal. O intervalo médio de repetição de cio na ovelha é de 17 dias, podendo variar de 15 a 19 dias. Na ovelha, o cio dura de 24 a 48 horas, com uma média de 30 horas de duração. Em geral, recomendam-se duas ou mais observações diárias. Uma no início da manhã e outra no final da tarde, durante no mínimo 30 minutos cada.
O trabalho de identificação das fêmeas em cio deve ser feito diariamente, duas vezes ao dia, com um intervalo de 12h. O inseminador deve reunir os animais e observar o lote por 30 minutos. Durante esse tempo deverá anotar o número de todas as fêmeas que manifestarem o comportamento de cio (aceitação da monta pelo rufião). Esse é o sinal que determina o momento da inseminação.
O período que antecede ao cio denomina-se pré-cio e os sinais são os seguintes:
– Inquietação, nervosismo
– Cauda erguida
– Urina constantemente;
– Vulva inchada e brilhante;
– Muco cristalino transparente e semelhante à clara de ovo.
Em propriedades com elevado número de animais, com animais criados extensivamente, o que dificulta a identificação do animal no momento do cio, pode ser feito o uso de rufiões com dispositivos que marcam as fêmeas montadas.
Estes rufiões podem ser preparados por meio cirúrgico (desvio do pênis ou vasectomia) ou ainda machos castrados e fêmeas androgenizadas.
Estes animais recebem uma tinta no peito e no ventre ou um colete com uma barra de tinta que deixam as fêmeas montadas (que apresentaram cio) com marca de tinta. Estas fêmeas marcadas ao serem observadas na manhã seguinte podem ser inseminadas.
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